31/03/2011

A Lei de Amor



O Amor resume a doutrina de Jesus inteira, visto que é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. 
Em sua origem o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos.
E o ponto delicado do sentimento é o AMOR.
Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas.
A Lei de Amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais.
Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seu irmãos em sofrimento!
Ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo.
Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra - Amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
O Amor é essência divina,  e todos tem no fundo do coração, a centelha do fogo sagrado.
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Bem meus amigos, inúmeras vezes visualizamos as pessoas afirmarem que ama excessivamente o seu próximo, quando percebemos que tal afirmativa se origina do amor entre casais ou pai, mãe e filho, etc.
Então analisemos será que esse amor dirigido apenas a um ser, não seja significado de egoísmo?
Vamos refletir profundamente...
Será que amo apenas minha mulher (namorada), marido (namorado), meus filhos, pais...
E quando vejo meu ente querido dando uma assistência para uma outra pessoa, me sinto enciumado(a)?
O Amor verdadeiro meus amigos, não há espaço para ciúmes, para concorrência...
Esse sentimento nobre quando é verdadeiro, ele vêm muitas vezes cheio de renúncia; sim, digo cheio de renúncia, pois muitas vezes uma pessoa que temos um sentimento especial em relação a ela, está vivendo em outros lugares com outras pessoas.
Eu recomendo a leitura do livro: Renúncia de Chico Xavier, onde Alcione renuncia tudo que conquistou no planos superiores para descer à Terra e vestir a veste carnal para poder auxiliar o progresso do ser que ela ama. É um livro de muito ensinamento.
Mas o Amor a que me refiro aqui, como disse inicialmente, não é aquele amor exclusivo.
Me refiro ao Amor Fraterno, esse sim é o Amor verdadeiro, sem egoísmo, orgulho, ou ciúmes, inveja.
É um Amor que nos faz crescer, que leva o progresso as massas.
Quando sentimos esse fogo divino no nosso ser, não ficamos felizes diante as desigualdades humanas que ainda prospera no nosso planeta.
Não aceitamos as coisas erradas que ocorrem, realizamos nossa reforma íntima sempre, para podermos melhorarmos como pessoas, como seres humanos.
Olhamos o nosso próximo com mais amor, mais carinho, auxiliamos uns aos outros sem esperar nada em troca.
É um sentimento maravilhoso, quando vivenciamos esse amor, percebemos que nossas dores são pequenas diante as dores dos nosso irmãos.
Não perdemos a oportunidade de fazermos o bem em momento algum.
Não vemos defeito nas pessoas que nos cercam, visto que todos estamos aqui para evoluirmos, procuraremos ver o que há de positivo em relação a esse irmão, e abafar um defeito que porventura percebermos...
É um exercício diário...
É o sentimento que Jesus veio nos ensinar há muito tempo atrás, e só agora estamos  tentando compreende-lo em todos os sentidos.
Que sentimento de Amor maior que o Cristo fez por nossa humanidade?
E a Renúncia que ele viveu para exemplificar a humildade e o Amor ao próximo para seguirmos seu exemplo?
E Chico Xavier?
Quanto amor dedicou a todos os irmãos que o procurava...
São exemplos para seguirmos, e não esquecermos nunca o que perguntaram a Jesus:
- Senhor, qual é o maior mandamento da Lei?
ele pensando, respondeu logo em seguida:
- "Amarás a Deus de todo o seu coração e o seu próximo como a si mesmo".
Então fica ai essa resposta que resume tudo o que Jesus veio nos ensinar para refletirmos sobre nossas atitudes e sentimentos.




26/03/2011

Hora do Planeta 2011



Hora do Planeta!
Amigos...
A maior ação voluntária ocorrerá amanhã, sábado, 26 de março, das 20:30 hrs às 21:30 hrs.
O Planeta inteiro apagará as luzes por um mundo melhor!
A Hora do Planeta é uma mobilização global de alerta sobre as mudanças climáticas que vem ocorrendo com muita frequencia no nosso Planeta.
É um ato simbólico, promovido em todo mundo.
Um ato para refletirmos sobre como temos tratado nosso Planeta, nossa casa terrena, que nos acolhe com tanto Amor!


--------------------------Eu apoio esta causa!!!-------------------------


Segue abaixo o vídeo oficial... dêem uma olhada, é maravilhoso...todos os corações unidos por um mundo melhor!
Vamos fazer nossa parte?





21/03/2011

O Mestre Ramatis







 O Mestres Ramatis e Kuthumi, são na verdade a mesma fonte de consciência. Como Ramatis, este nosso Irmão Maior, exerce hoje a função de Secretário Geral da FRATERNIDADE DA CRUZ E DO TRIÂNGULO, que se empenha em divulgar os ensinamentos de JESUS, paralelamente com a tradição espiritualista do Oriente, estabelecendo assim, um profícuo intercâmbio entre as correntes espiritualistas do Ocidente e as fraternidades iniciáticas do mundo Oriental, com significativo proveito para toda a Humanidade.

Ramatis foi Nathan, o grande conselheiro de SALOMÃO; Essen, filho de Moisés e fundador da fraternidade Essênia, fiel seguidor dos ensinamentos Kobdas; e mais recentemente, Phylon de Alexandria, contemporâneo de JESUS, por cuja segurança muito lutou.

Quando de sua passagem por Atlântida, em que foi um Sacerdote, conviveu com Allan Kardec. Viveu também no Egito, na era de Ramsés II e do Faraó Mernephtah, quando reencontrou–se com Kardec, então o sacerdote Amenófis.

Ramatis, assim como muitos de nós, é oriundo do Sistema Estelar de Sírius. Em Atlântida, ele foi um Sacerdote Aumbandhã, que foi uma sabedoria milenar que trouxe do Sistema de Sírius, que significa Lei Maior Divina ou Sabedoria Secreta, Setenária e Esotérica. Aumbandhã é um instrumento de Magia Branca utilizado pelos altos Sacerdotes da Luz Atlantes, na verdade, os Magos Brancos, composto por Leis Cósmicas e pelas Forças da Natureza, para deter o avanço das trevas.

Esses Magos Brancos de outrora, que na sequência foram Caldeus, Babilônicos, Egípcios e, alguns, africanos, fizeram com que se mantivesse viva a Magia Atlante ancestral. O Mantra original da Lei Divina, Aumbandhã, foi retomado e nasceu a Umbanda. Isto aconteceu em 1.908, quando o médium Zélio Fernandino de Moraes, numa sessão mediúnica que se realizava na Federação Espírita de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, recebeu uma Entidade de Luz, que se denominou Caboclo das Sete Encruzilhadas e comunicou que, por deliberação do Alto, iria se instituir, sob o signo da caridade um novo culto ao qual dariam o nome de Umbanda. No dia seguinte, 16 de novembro de 1.908, o primeiro Templo de Umbanda, a Tenda Nossa Senhora da Piedade, foi fundada por aquela entidade.  Era o componente que faltava do Conhecimento Antigo. Ela tinha que reviver no Brasil, porque aqui ficou a semente espiritual do povo atlante. Vem também desde os tempos de Atlântida, nosso envolvimento com as Terapias que hoje conhecemos por Apometria e Anti-goécia.

Como mensageiro sideral, ombreia-se Ramatis com as mais destacadas entidades, tais como Emmanuel ou Hilarion. E, como luzeiro espiritual, não há prisma terráqueo capaz de mensurá-lo. É de se notar, que em toda a sua literatura, Ramatis curva-se à majestosa personalidade de Allan Kardec, com importantes referências ao seu legado, a Codificação do Espírito, salientando sempre que o Espiritismo sem Kardec não é Espiritismo.

O Templo que Ramatis fundou foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana.

Embora tendo desencarnado ainda moço, Ramatis pode aliciar 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos de diversas correntes religiosas do EGITO, da ÍNDIA, da GRÉCIA, da CHINA e até da ARÁBIA.

Apenas 17 conseguiram envergar a simbólica Túnica Azul e alcançar o último grau daquele círculo iniciático. Os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas ensinadas pelo Mestre. Vinte e seis adeptos estão no Espaço desencarnados, cooperando nos trabalhos da “CRUZ E DO TRIÂNGULO”. O restante disseminou-se pela Terra, em diversos lugares. Acredita-se que 18 reencarnaram no Brasil, 6 nas Américas, enquanto os demais espalharam-se pela Europa e Ásia.

Como a Europa está atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns discípulos reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território, afirma Ramatis, reencarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiro milênio. No templo que Ramatis fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos, aliados à filosofia do “duplo etérico”. Os mais capacitados tiveram êxito no campo da “Fenomenologia mediúnica” dominando fenômenos de levitação ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele templo de estudos espirituais.

Mas, o principal “toque pessoal” que Ramatis desenvolveu em seus discípulos foi o pendor universalista, devido ao próprio fundamento fraterno e Crístico para com todos os esforços na esfera espiritualista. Não se preocupam com os invólucros dos homens, movendo-se para solucionar o mistério da vida. Sentem a realidade contínua do Espírito, que só lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local. Respeitam e compreendem a necessidade que os homens tem de buscar a verdade, a fim de se exercitarem para os vôos crísticos do futuro. Não se adaptam a exclusivismo algum e evitam postulados doutrinários que cerceiam a liberdade da razão.

Sua última encarnação na Terra já como Ramatis, ocorreu na INDOCHINA no século X. Continua, entretanto, militando em nosso pequeno mundo, em obras de transformações sociais e como insigne mensageiro que, não obstante as conhecidas limitações mediúnicas, ainda consegue ditar obras de envergadura de FISIOLOGIA DA ALMA, MENSAGENS DO ASTRAL, EVANGELHO À LUZ DO COSMO, além de outras, contendo mais de uma dezena de preciosidades de inegável valor doutrinário e filosófico.




 Os relatos acima são dos Médiuns: Hercílio Maes e Norberto Peixoto,
extraídos dos livros Mensagens do Astral, e Chama Crística.


19/03/2011

Técnica Projetiva Iogue







Essa é uma antiga prática projetiva iogue que me foi passada por um 
amparador extrafísico hindu. Ela também estabiliza a mente e acalma as
emoções, além de vivificar energeticamente às glândulas pineal e hipófise 
(1), os nádis (2) e o chacra frontal.

O seu princípio básico está assentado na visualização criativa a serviço da 
consciência. A figura da lua (em sânscrito: "soma" ou "chandra") é usada 
para manter o foco da concentração bem estável, como uma ponte vibratória 
entre a base da nuca (um dos pontos focais do cordão de prata (3) no corpo 
espiritual), e o chacra frontal.


PROCEDIMENTOS:

(Parte inicial: Sentado confortavelmente e de olhos fechados).

1. Eleve os pensamentos e sentimentos ao Grande Arquiteto do Universo.

2. Manifeste profunda vontade de evoluir e ser útil à vida.

3. Pense no bem de todos os seres do universo.

4. Lembre-se dos amparadores extrafísicos (4) e procure cooperar com eles a 
favor de todos os objetivos sadios.

5. Tenha plena confiança em você mesmo e lembre-se que você é LUZ!

6. Leve a atenção para a base da nuca e visualize ali, interpenetrada, uma 
meia-lua branquinha fluorescente (a meia-lua está na posição horizontal em 
relação a você). Fique assim por cerca de um minuto.

7. A seguir, visualize interpenetrada no centro de sua testa, uma linda lua 
cheia bem branquinha fluorescente. Fique assim por um minuto.

8. Visualize quatro raios coloridos (são como faixas coloridas, lembrando um 
arco-íris, só que com quatro cores apenas; escolha as cores que gostar 
mais), convergindo ao mesmo tempo da meia-lua para o centro da lua cheia 
(isto é, atravessando o interior da cabeça, de um ponto a outro). Esses 
raios coloridos são pacíficos e seu fluxo na direção da lua cheia é 
contínuo. Permaneça assim por cerca de uns quatro minutos.

(Segunda parte: Deite-se em decúbito dorsal).



9. Pense nas palavras "PAZ E LUZ" vibrando mentalmente dentro de sua testa.

10. Lembre-se que você é uma consciência extrafísica, imortal, 
temporariamente conectada ao plano físico.

11. Relaxe e peça mentalmente ao amparador que lhe oriente durante o seu 
desprendimento espiritual (que sempre ocorre quando o seu corpo dorme no 
plano físico).

12. Essa prática dilata consideravelmente o chacra frontal (5). Em função 
disso, poderão ocorrer algumas repercussões, tais como: pulsações 
energéticas na testa, clarões internos na testa, formigamento, percepções 
clarividentes fugazes, clarividência viajora, e outros.

13. Por favor, faça essa prática com constância e observe seus efeitos a 
médio- prazo. Se possível leia antes algum texto inspirador e coloque uma 
música suave, para relaxá-lo mais ainda.

14. O amparador hindu que sugeriu-me essa prática é um "expert" em 
experiências fora do corpo (6) e manipulação de bioenergias. Em outras
palavras, é um craque no assunto!

15. Uma coisa é óbvia: não há nenhuma prática espiritual baseada na 
preguiça. Se você espera resultados miraculosos em uma prática assim, pode 
desistir. Tudo demanda tempo e esforço de aprendizagem.

16. Se você é leviano e tem alguma má intenção para com os outros, cuidado! 
Os assediadores espirituais adoram pessoas assim. Ou melhor, eles se nutrem 
psiquicamente de pessoas assim.
Obs.: a essa altura, não custa nada trazer à lembrança aquele velho chavão 
espiritualista: "Semelhante atrai o semelhante!”

17. Finalizo essas linhas lembrando-me das palavras do mestre russo 
Ouspensky:
"Pensem bem sobre a vida em geral. Pensem sobre as massas de pessoas cegas e 
adormecidas, sem qualquer oportunidade no mundo de se tornarem outra coisa. 
Pensem em si mesmos e compreendam quantas oportunidades tiveram e quantas já 
perderam e continuam perdendo diariamente. Pensem sobre a morte. Não sabem 
quanto tempo ainda lhes resta..."

Paz e Luz.

- Wagner Borges –




Notas:

1. Glândulas pineal (epífise) e hipófise (pituitária):
são as duas 
principais glândulas do sistema endócrino. Estão situadas dentro da cabeça, 
logo abaixo (pineal), e a frente (hipófise) dos hemisférios cerebrais. Estão 
relacionadas energeticamente aos chacras coronário e frontal e têm grande 
influência em vários fenômenos parapsíquicos.



2. Nádis - do sânscrito: são os condutos energéticos sutis que transportam 
o prana (força vital, energia) pelo sistema de chacras. Os principais nádis 
são os três que correm ao longo da coluna vertebral e que tem a ver com o 
despertar da kundalini: Ida, Pingala e Sushumna.



3. Cordão de prata:  Conduto energético que liga o corpo espiritual ao corpo 
físico; cordão astral, cordão fluídico; cabo astral, cordão de luz; laço 
vital; fio de prata; cordão perispirítico.




4. Amparador extrafísico: entidade extrafísica e positiva que ajuda o 
projetor nas suas experiências extracorpóreas; mentor extrafísico; mestre 
extrafísico; companheiro espiritual; protetor astral; auxiliar invisível; 
guardião astral; guia espiritual; benfeitor espiritual.



5. Chacra Frontal; é o centro de força situado na área da glabela, no 
espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise – 
pituitária - e tem relação direta com os diversos fenômenos de 
clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da 
aprendizagem e do conhecimento. Em sânscrito ele é conhecido como “Ajna”, o 
centro de comando.



Obs.: Chacras - do sânscrito - são os centros de força situados no corpo 
energético e têm como função principal a absorção de energia - prana, chi -, 
do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além 
disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.
Os principais chacras são sete – que estão conectados com as sete 
glândulas que compõem o sistema endócrino: coronário, frontal, laríngeo, 
cardíaco, umbilical, sexual e básico.



6. Projeção da consciência é a capacidade parapsíquica - inerente a todas 
as criaturas -, que consiste na projeção da consciência para fora de seu 
corpo físico.


O cansaço







Quando te sintas sitiado pelo esfalecimento de forças, ou o cansaço se te insinue em forma de desânimo, para um pouco e refaze-te.

O cansaço é mau conselheiro.

Produz irritação ou indiferença, tomando as energias e exaurindo-as.
Renova a paisagem mental, buscando motivação que te disponha ao prosseguimento da tarefa.

Por um momento, repousa, a fim de conseguires o vigor e o entusiasmo para a continuidade da ação.

Noutra circunstância, muda de atividade, evitando a monotonia que intoxica os centros da atenção e entorpece as forças.

Não te concedas o luxo do repouso exagerado, evitando tombar na negligência do dever.

Com método e ritmo, conseguirás o equilíbrio psicofísico de que necessitas, para não te renderes à exaustão.

Jesus informou com muita propriedade, numa lição insuperável, que "o Pai até hoje trabalha e eu também trabalho", sem cansaço nem enfado.

A mente renovada pela prece, e o corpo estimulado pela consciência do dever, não desfalecem sob os fardos, às vezes quase inevitáveis do cansaço.

Age sempre com alegria e produze sem a perturbação que o cansaço proporciona.

[Joanna de Ângelis]
[Divaldo P. Franco]
Episódios DIÁRIOS]

Indissolubilidade no Casamento





Não separar o que Deus juntou 

Indissolubilidade do casamento

1. Também os fariseus vieram ter com ele para o tentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: -Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? - Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou. 
Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? - Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. - Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério. (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9.) 

 
2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta. 
 
3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser. 
Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: "Não sereis senão uma só carne", e quando Jesus disse: "Não separeis o que Deus uniu", essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens. 
 
4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares. 

O divórcio

5. O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrario a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor. 
Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: "Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?" Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: "no princípio, não foi assim", isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio. 
Vai mais longe: especifica o caso em que pode dar-se o repúdio, o de adultério. Ora, não existe adultério onde reina sincera afeição recíproca. É verdade que ele proíbe ao homem desposar a mulher repudiada; mas, cumpre se tenham em vista os costumes e o caráter dos homens daquela época. A lei moisaica, nesse caso, prescrevia a lapidação. Querendo abolir um uso bárbaro, precisou de uma penalidade que o substituísse e a encontrou no opróbrio que adviria da proibição de um segundo casamento. Era, de certo modo, uma lei civil substituída por outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, tinha de passar pela prova do tempo.

 
                      (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XXII)

Desencarnes em Massa e Tragédias Coletivas II





























Para melhor entendermos a questão das expiações coletivas, esclarece o Espírito
Clélia Duplantier, em Obras Póstumas, que é preciso ver o homem sob três aspectos: o indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei.
A reparação dos erros praticados por uma família ou por um certo número de
pessoas é também solidária, isto é, os mesmos espíritos que erraram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, as raças, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.
Tal reparação se dá porque a alma, quando retorna ao Mundo Espiritual,
conscientizada da responsabilidade própria, faz o levantamento dos seus débitos
passados e, por isso mesmo, roga os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

Segundo Emmanuel, nós “criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os
processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e
progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida”.
Tais apontamentos foram feitos ao final do capítulo intitulado “Desencarnações
Coletivas”, no livro Chico Xavier Pede Licença, quando o benfeitor espiritual responde
porque Deus permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios.



TERREMOTOS

I
maginemos guerreiros do passado que destruíram cidades, arrasaram lares,
matando mulheres e crianças sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de
vítimas. É lógico que os espíritos desses guerreiros, ao reencarnarem na Terra em novos corpos, atraídos por uma força magnética pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mesmo mal que fizeram às suas vítimas indefesas de ontem.



ACIDENTES DE AVIÃO


O espírito André Luiz, no capítulo 18 do Livro Ação e Reação, psicografado por
Chico Xavier, esclarece que piratas que afundaram e saquearam criminosamente
embarcações indefesas no dorso do mar, ceifando inúmeras vidas, agora encarnados em outros corpos, morrem coletivamente nos acidentes aviatórios.



TRAGÉDIA DO CIRCO


No dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, em comovedora tragédia
num circo, a justiça da lei, através da reencarnação, reaproximou os responsáveis em
diversas posições da idade física para a dolorosa expiação, conforme relata o Espírito
Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, no livro Crônicas de Além Túmulo. Os que morreram no século XX no circo de Niterói foram os mesmos que, no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França, na época do Império Romano.



OUTRAS CAUSAS


Ainda na mensagem “Desencarnações Coletivas”, o benfeitor espiritual Emmanuel
esclarece outros motivos para as mortes que se verificam coletivamente. Diz ele:
“Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na
volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito
pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias
arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do
ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas
fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a
reencarnação”.

Diz Allan Kardec, nos comentários da questão 738 de O Livro dos Espíritos, que
“venha por um flagelo à morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de
morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo”.
E finalmente, segundo esclareceram os Espíritos Superiores a Allan Kardec, na
resposta à questão 740 de O Livro dos Espíritos, “os flagelos são provas que dão ao
homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo”.



Enquanto acreditamos que o tempo nos pertence, muitas vezes, caímos
presas de cipoais de sombra, mas, quando compreendemos que o tempo é
de Deus, o nosso retorno à paz se concretiza em abençoada recuperação
de nós mesmos para o amor que tudo regenera e tudo santifica.

(Aparecida - Francisco Cândido Xavier)
"Comandos do Amor", de Francisco Cândido Xavier Espíritos Diversos

13/03/2011

A Transição Planetária



Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predipondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação, de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desíginios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os no abismos da violência e da sensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda a parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires continuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aqueles que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, selo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convição em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuidas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição espiritual.
A dor momentânea que o fere, convida-o por outro lado, à observância das necessidades de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.


Joanna de Ângelis


(Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ)

Categoria dos Mundos Habitados



Do ensinamento dado pelos Espíritos, resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Dentre eles, há os que são ainda inferiores à Terra, física e moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros lhe são mais ou menos superiores, em todos os sentidos.
Nos mundos inferiores a existência é toda material, as paixões reinam soberanas, a vida moral quase não existe. À medida que esta se desenvolve, a influência da matéria diminui, de maneira que, nos mundos mais avançados, a vida é por assim dizer toda espiritual.
Nos mundos intermediários, o bem e o mal se misturam, e um predomina sobre o outro, segundo o grau de adiantamento em que se encontrarem.
Embora não possamos fazer uma classificação absoluta dos diversos mundos, podemos, pelo menos, considerando o seu estado e o seu destino, com base nos seus aspectos mais destacados, dividi-los assim, de um modo geral:

- Mundos primitivos: onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana;


- Mundos de expiação e de provas: em que o mal predomina;


- Mundos regeneradores: onde as almas que ainda têm o que expiar adquirem novas forças, repousando das fadigas da luta;


- Mundos felizes: onde o bem supera o mal;


- Mundos celestes ou divinos: morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.


Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e de provas, e é por isso que nela está exposto a tantas misérias.
Os Espíritos encarnados num mundo não estão ligados a ele indefinidamente, e não passam nesse mundo por todas as fases do progresso que devem realizar, para chegar à perfeição. Quando atingem o grau de adiantamento necessário, passam para outro mundo mais adiantado, e assim sucessivamente, até chegarem ao estado de Espíritos puros. Os mundos são as estações em que eles encontram os elementos de progresso proporcionais ao seu adiantamento. É para eles uma recompensa passarem a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo prolongarem sua permanência num mundo infeliz, ou serem relegados a um mundo ainda mais infeliz, por se haverem obstinado no mal.

Allan Kardec – “O Evangelho Segundo o Espiritismo”