26/10/2009

Receita de Paz...



Ora com mais confiança em Deus. Trabalha um tanto mais. Serve com mais alegria. Age mais caridosamente. Desculpa as faltas alheias com mais compaixão pelos ofensores. Usa mais calma, particularmente nas horas difíceis. Tolera, com mais paciência, as situações desagradáveis. Coloca mais gentileza no trato pessoal. Emprega mais serenidade na travessia de qualquer provação. E, assim, com a benção de Deus, encontrarás mais segurança e paz, nas estradas do tempo, garantindo-te o êxito preciso nos deveres de cada dia, a caminho da vida maior.

Autor: Emmanuel

Psicografia de Chico Xavier

Ao levantar-se




Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã.Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.Levante-se com calma.Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre-se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.

Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier

O Cristo Consolador - O Jugo Leve




O jugo leve


1. Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)


2. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: "Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei." Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade. Consolador prometido


3. Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. -Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)


4. Jesus promete outro consolador: o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal compreendido. O Espiritismo vem, na época predita, cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: "Ouçam os que têm ouvidos para ouvir." O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim útil a todas as dores. Disse o Cristo: "Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados." Mas, como há de alguém sentir-se ditoso por sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do caminho. Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.


INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Advento do Espírito de Verdade


5. Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal. Como um ceifeiro, reuni em feixes o bem esparso no seio da Humanidade e disse: "Vinde a mim, todos vós que sofreis." Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! pois que a morte é a ressurreição, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro. Homens fracos, que compreendeis as trevas das vossas inteligências, não afasteis o facho que a clemência divina vos coloca nas mãos para vos clarear o caminho e reconduzir-vos, filhos perdidos, ao regaço de vosso Pai. Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro. Crede, amai, meditai sobre as coisas que vos são reveladas; não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades. Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! nada perece. Jesus-Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)


6. Venho instruir e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, que chorem, porquanto a dor foi sagrada no Jardim das Oliveiras; mas, que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes virão enxugar as lágrimas. Obreiros, traçai o vosso sulco; recomeçai no dia seguinte o afanoso labor da véspera; o trabalho das vossas mãos vos fornece aos corpos o pão terrestre; vossas almas, porém, não estão esquecidas; e eu, o jardineiro divino, as cultivo no silêncio dos vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, e a trama da vida se vos escapar das mãos e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis que surge em vós e germina a minha preciosa semente. Nada fica perdido no reino de nosso Pai e os vossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde a luz substitui as trevas e onde o mais desnudo dentre todos vós será talvez o mais resplandecente. - O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.) Em verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são bem-amados meus. Instruí-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das revoltas e vos mostra o sublime objetivo da provação humana. Assim como o vento varre a poeira, que também o sopro dos Espíritos dissipe os vossos despeitos contra os ricos do mundo, que são, não raro, muito miseráveis, porquanto se acham sujeitos a provas mais perigosas do que as vossas. Estou convosco e meu apóstolo vos instrui. Bebei na fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida, a lançar-vos um dia, livres e alegres, no seio dAquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis e que quer modeleis vós mesmos a vossa maleável argila, a fim de serdes os artífices da vossa imortalidade. - O Espírito de Verdade. (Paris, 1861.)


7. Sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos. Venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, vós que sofreis e vos achais oprimidos, e sereis aliviados e consolados. Não busqueis alhures a força e a consolação, pois que o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige um supremo apelo aos vossos corações, por meio do Espiritismo. Escutai-o. Extirpados sejam de vossas almas doloridas a impiedade, a mentira, o erro, a incredulidade. São monstros que sugam o vosso mais puro sangue e que vos abrem chagas quase sempre mortais. Que, no futuro, humildes e submissos ao Criador, pratiqueis a sua lei divina. Amai e orai; sede dóceis aos Espíritos do Senhor; invocai-o do fundo de vossos corações. Ele, então, vos enviará o seu Filho bem-amado, para vos instruir e dizer estas boas palavras: Eis-me aqui; venho até vós, porque me chamastes. - O Espírito de Verdade. (Bordéus, 1861.)


8. Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece continua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender essa verdade, em vez de clamarem contra suas dores, contra os sofrimentos morais que neste mundo vos cabem em partilha. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o espírito. - O Espírito de Verdade. (Havre, 1863.).133 
CAPÍTULO VI, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITSMO.

13/08/2009

Vigilância...


Emmanuel




Emmanuel




Por mais de 70 anos, Chico Xavier esteve unido com Emmanuel, seu mentor espiritual, na missão de propagar os ensinamentos do Espiritismo. Com certeza, este é o relacionamento entre um encarnado e um desencarnado mais conhecido e comentado dos últimos tempos, pois é impossível para todos aqueles que acreditam e seguem a doutrina espírita imaginá-los separados. Por meio da inquestionável medi unidade psicografia de Chico, ambos realizaram um trabalho que jamais se perderá com o tempo, tamanho o acervo de informações e conhecimentos encontrados em centenas de obras publicadas.
O mentor que acompanhou o médium mineiro desde a infância só veio a se manifestar pela primeira vez duas décadas depois, em uma das reuniões na fazenda de Dona Carmem, que ouviu nitidamente uma voz pedindo lápis e papel, pois iria ditar uma mensagem. Em seguida, esse espírito se identificou como Emmanuel e, daí em diante, ficou mais próximo do médium e companheiro inseparável.
As produções psicografias começaram em 1927, porém, as mensagens recebidas até 1931 foram inutilizadas, atendendo a um pedido de Emmanuel, pois elas tinham o objetivo de treinar Chico. A partir de então, o mentor assumiu o encargo de orientar todas as atividades medi únicas dele.


As encarnações passadas


Em muitas obras de Chico Xavier, os prefácios trazem palavras de Emmanuel sobre suas encarnações passadas. Porém, questionado várias vezes sobre o assunto, ele sempre preferiu não tecer maiores comentários, alegando razões particulares e relevantes.
Entre algumas de suas dissertações, encontram-se passagens de fundamental importância para a compreensão do universo de sua tarefa junto ao querido médium mineiro. No romance Há Dois Mil Anos, por exemplo, Emmanuel descreve uma de suas encarnações anteriores, quando foi o senador romano Públio Lentulus na época em que Jesus esteve na Terra. Cogita-se que Chico possa ter sido a filha dele, chamada Flávia, fato que teria constituído um forte elo de amor que perdura ainda hoje, porém, nada foi confirmado até então.
No livro 50 Anos Depois, Emmanuel se dirige mais uma vez aos leitores para relatar sua passagem no plano terrestre, desta vez como um escravo chamado Nestório. Segundo ele, a finalidade dessa reencarnação, ocorrida cinqüenta anos depois do desencarne do senador romano, era a de reparar erros do passado. Ele prossegue nos relatos sobre suas vidas anteriores no romance Renúncia, quando diz que esteve encarnado como padre Daminiano, vigário da igreja de São Vicente, na cidade espanhola de Ávila. Há indícios também de que Emmanuel teria sido o padre Manoel da Nóbrega, famoso catequisador do início da colonização brasileira e um dos fundadores da cidade de São Paulo (SP). No livro Amor e Sabedoria de Emmanuel, do professor Clóvis Tavares, encontra-se o seguinte comentário: "Completam-se, assim, neste 1970, quatrocentos anos de Nóbrega (Padre Manoel da Nóbrega) e quarenta anos de Emmanuel, nesse apostolado espiritual de oferecer um novo sentido da vida aos filhos da Terra".
Enfim, durante todo esse tempo de trabalho conjunto, um vivendo no plano terrestre e o outro no mundo dos espíritos, muito se questionou sobre a identidade do passado encoberta pela sabedoria divina. A dúvida permanece sem respostas concretas, mas será que tal questão possui maior importância do que todo o bem que os dois fizeram pela humanidade? Basta analisarmos o conteúdo das obras e, principalmente, o grande exemplo de renúncia dedicado em favor do bem comum para que a resposta não demore a aparecer.


As encarnações passadas


Sob uma humildade exemplar, Chico Xavier sempre demonstrou claramente o seu grande amor e, sobretudo, respeito por todo conhecimento existente em seu mentor espiritual. O livro Emmanuel - Dissertações medi únicas sobre importantes questões que preocupam a humanidade, traz um comentário de Chico no qual ele descreve como foi que todo o trabalho começou, deixando clara sua gratidão pelo amigo e mentor. 
Veja:
"Lembro-me de que, em 1931, em uma de nossas reuniões habituais, vi ao meu lado, pela primeira vez, o bondoso espírito Emmanuel. Eu psicografava, naquela época, as produções do primeiro livro mediúnico recebido através de minhas humildes faculdades (Parnaso de Além- Túmulo) e experimentava os sintomas de grave moléstia dos olhos. Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença. Mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim dentro de reflexos luminosos em forma de cruz. Às minhas perguntas naturais respondeu o bondoso guia:
- Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espiritualista. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e o sentimento afetivo que me impele para o teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos.
Essa afirmativa foi, para mim, um imenso consolo e, desde essa época, sinto constantemente a presença desse amigo invisível que, dirigindo as minhas atividades mediúnicas, está sempre ao nosso lado em todas as horas difíceis, ajudando-nos a raciocinar melhor no caminho da existência terrestre.
A sua promessa de colaborar na difusão da consoladora doutrina dos espíritos tem sido cumprida integralmente. Desde 1933, Emmanuel tem produzido, por meu intermédio, as mais variadas páginas sobre os mais variados assuntos. Solicitado por confrades nossos para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, noto-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, sempre tratando todos os problemas com o maior respeito pela liberdade e pelas idéias dos outros. Convidado a se identificar várias vezes, esquivou-se delicadamente, alegando razões particulares e respeitáveis, afirmando, porém, ter sido, em sua última passagem pelo planeta, padre católico desencarnado no Brasil.
Levando suas dissertações, de fato, Emmanuel, em todas as circunstâncias, tem dado a quantos o procuram o testemunho de grande experiência e cultura. Para mim, tem sido ele de incansável dedicação. Junto do espírito bondoso daquela que foi minha mãe na Terra, sua assistência tem sido um apoio para o meu coração nas lutas penosas de cada dia. Muitas vezes, quando me coloco em relação com as lembranças de minhas vidas passadas e quando sensações angustiosas me prendem o coração, sinto sua palavra amiga e confortadora. Emmanuel me leva, então, às eras mortas e me explica os grandes e pequenos porquês das atribulações de cada instante. Recebo invariavelmente, com sua assistência, um conforto indescritível e é assim que renovo minhas energias para a tarefa espinhosa da medi unidade, na qual somos ainda tão incompreendidos.
Alguns amigos, considerando o caráter de simplicidade dos trabalhos de Emmanuel, esforçaram-se para que este volume despretensioso surgisse no campo da publicidade. Entrar na apreciação do livro, em si mesmo, é coisa que não está na minha competência. Apenas me cumpria o dever de prestar, ao generoso guia dos nossos trabalhos, a homenagem do meu reconhecimento com a expressão da verdade pura, pedindo a Deus que o auxilie cada vez mais, multiplicando suas possibilidades no mundo espiritual e lhe derramando, na alma fraterna e generosa, as luzes benditas de seu infinito amor".


Compromisso com o trabalho


Embora o carinho e o respeito tenham sido duas constantes em ambas as partes, Emmanuel sempre teve como característica, de acordo com relatos do próprio Chico, manter o compromisso com a tarefa designada, independentemente do sacrifício que fosse necessário para tanto. Prova disso foram as respostas dadas às indagações do médium, quando dizia que se ele, Chico, quisesse mesmo desempenhar o trabalho mediúnico, deveria respeitar três pontos básicos: "disciplina, disciplina e disciplina". Disse-lhe ainda que pretendia trabalhar por longo tempo ao seu lado, mas que Chico deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus Cristo e Allan Kardec. Por fim, alertou que, se algum dia, ele aconselhasse algo fora das palavras destes dois mestres, que o médium ficasse com eles e o esquecesse.
Também em trechos extraídos de declarações dadas por Chico Xavier, é possível conferir as repreensões feitas pelo amigo e mentor espiritual quando o médium, em alguns momentos, caía em tristeza ou lamúrias. Emmanuel dizia que ele não deveria colocar seus problemas pessoais acima do trabalho e Chico assim o fez. Enfrentou diversos obstáculos, causados por dificuldades físicas, para levar luz, paz e conhecimento para toda a humanidade, sempre amparado e pela grande sabedoria e amor de Emmanuel, seu inseparável companheiro de jornada.


A PALAVRA DE EMMANUEL


Além da supervisão das atividades mediúnicas de Chico Xavier durante todos esses anos de trabalho conjunto, Emmanuel enviou uma infinidade de mensagens de sua autoria ao médium, em diferentes lugares e momentos. Várias delas constam em diversas obras psicografadas de Chico. A seguir, apresentamos uma dessas mensagens:
"Um recado de servidor a cada coração amigo, ante o Natal de Jesus: Nunca te deixes vencer pelo desânimo. Acenda a luz de fé no próprio íntimo e siga adiante, trabalhando e servindo.
Diante das dificuldades que te desafiam, recorde todas aquelas outras que te figuravam inarredáveis e que superaste, sem conhecer as forças que te sustentaram nestes transes amargos.
Considerando as crises que provavelmente surjam à frente de teus passos, rememore os perigos que te ameaçaram e dos quais te descartaste, ignorando de que modo conseguiste preservar a própria vida.
Suportando inquietações que se agigantam aos teus olhos no cotidiano, lembre-se das pessoas que se fazem especialmente queridas a ti atiradas ao desequilíbrio e que regressaram à tranqüilidade, socorridas por energias que desconheces.
Se a provação te visita, asserena-te no amparo da fé e aguarde o auxílio imponderável da Espiritualidade Maior, que nem sempre registras. Em qualquer atribulação, deixe que os teus sentimentos se acalmem e espere a intervenção da Providência Divina. Não temas e sirva sempre, os mensageiros do Bem jamais nos abandonam.
Ainda mesmo nos dias em que a enfermidade do corpo te desajuste o campo orgânico, não te amedrontes e conte com o Amor da Vida Espiritual, que jamais desfalece.
Seja qual for a prova ou a dor em que te vejas, serve e confia-te a Jesus, porque Ele é a presença da bondade infinita de Deus, diante da qual não existe o impossível".
Fonte: http://www.alvorada-espirita.com

29/07/2009

EURÍPEDES BARSANULFO, O EDUCADOR

 

Na obra Eurípedes, o Homem e a Missão, 
Corina Novelino nos relata o seguinte:
“Os companheiros de magistério, no Liceu Sacramentano,abandonaram Eurípedes, após sua conversão ao Espiritismo.
O mobiliário escolar fora retirado e o prédio requerido por seus proprietários.


O jovem estava abatido, mas não desanimado. O testemunho reclamara-lhe determinação e pujança na fé nova. Por isso, continuava
firme nas tarefas espíritas.


(...) Após um planejamento rápido ficara assentado o aluguel de uma sala no antigo Colégio da Profa. Ana Borges, fechado desde 1885.
Ali, com mobiliário improvidado e sem conforto, Eurípedes prosseguiu no seu esforço magnífico, em prol da Educação.


No frontal da porta modesta, lia-se: LICEU SACRAMENTANO. O currículo era o mesmo, mas
com a debandada dos colegas, Eurípedes desdobrava-se para ministrar as aulas de todas as matérias programadas.
E acrescentara, corajosamente, o ensino da Doutrina Espírita ao currículo, o que suscitara o
descontentamento dos pais católicos.
A maioria levou a Eurípedes a ameaça de retirar os filhos do Liceu, caso mantivesse o Professor

a decisão de lecionar Espiritismo.”


- “Que retirem os filhos, mas a finalidade salvadora do aprendizado espírita será mantida.”
“Um dia, porém, ele se entristecera profundamente. Achava-se abandonado quase, no vazio da
sala de aulas. Pusera-se a chorar, no silêncio de ardorosa prece. (...)
Eis que uma força superior toma-lhe o braço e, mecanicamente, transmite pequena mensagem,
mais ou menos nestes termos:”
”Não feche as portas da escola. Apague da tabuleta a denominação Liceu Sacramentano -
que é um resquício do orgulho humano. Em substituição coloque o nome - Colégio Allan
Kardec.


Ensine o Evangelho de meu filho às quartas-feiras e institua um curso de Astronomia.
Acobertarei o Colégio Allan Kardec sob o manto do meu Amor.
Maria, Serva do Senhor”segundo Corina Novelino, na obra citada “Eurípedes seguiu à risca as instruções espirituais de Maria Santíssima.”
“Tem início para Sacramento a maior campanha educacional, conhecida até então. Antigos alunos
do Liceu Sacramentano reintegram-se ao novo educandário e mais de duas centenas de outros
estudantes são encaminhados ao Colégio Allan Kardec.


(...) Antigos alunos conservaram, carinhosamente, importantes apostilas fornecidas por Eurípedes
sobre questões de Língua Portuguesa, Astronomia e Fundamentos da Doutrina Espírita.
As quartas-feiras eram consagradas inteiramente ao estudo de O Evangelho Segundo o Espíritismo
e O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Assistiam a essas aulas os alunos do Colégio e numerosos visitantes. O início das aulas dava-se às 12 e meia horas, prolongando-se até quinze horas aquelas lições excepcionais para todos.”


Corina nos conta que as aulas se iniciavam com uma prece: “A voz sonora e vi brante de Eurípedes
ergue-se na reprodução do Pai Nosso, de Jesus, na sua opinião, a prece que tras em cada palavra um potencial magnético capaz de transformar o mundo, porque proveio dos lábios sublimes do Cristo...”



Eurípedes Barsanulfo, o educador

“Era o instante da prece de encerramento. 



(...) Eurípedes, de pé, pronuncia comovedora oração
de agradecimento. E é no decorrer desta que, em geral, ele penetra a faixa dos Mensageiros do
Senhor, em transe sonambúlico. Eis que, às vezes, sua voz possante assume o timbre infantil: - é
Celina, a pequena e luminescente intérprete de Maria quem vem trazer a palavra de estímulos santos da própria Mãe de Jesus, cujo carinho pelo Colégio Allan Kardec jamais esmorece.


De outras vezes, comparecem ao festim espiritual outros luminares de Esferas Superiores, tais
como Jeanne D’Arc, Paulo de Tarso, Pedro, Felipe, outros discípulos do Cristo, que se aproveitam do grande momento para endereçar à criatura terra a sua mensagem de luz.”
Corina, em nota de rodapé, nos relata que “essas aulas despertavam tanto interesse que os
alunos do curso superior não perdiam as sessões mediúnicas, no sentido de enriquecerem suas
pesquisas com os conceitos dos Espíritos Benfeitores.”
Ao mudar o nome da escola para Colégio Allan Kardec, por sugestão de Maria, a mãe de Jesus,
Eurípedes caracterizou a escola como espírita e, portanto, com uma proposta pedagógica baseada
na Doutrina Espírita.


Eurípedes Barsanulfo inaugurava assim o primeiro colégio espírita do mundo com o nome de
Colégio Allan Kardec, sob a égide de Maria, a mãe de Jesus. O ensino da Doutrina Espírita era parte 
integrante do currículo da escola, ensinando o Evangelho de Jesus, e um curso de astronomia, conforme as recomendações de Maria. A verdade triunfava do preconceito, do orgulho e do fanatismo religioso.
Nesta proposta pedagógica, estava inserido tanto os objetivos, a metodologia quanto o conteúdo
curricular.


Ao lado das matérias tradicionais, Eurípedes incluira o ensino da Doutrina Espírita, não titubeando
ao utilizar O Livro dos Espíritos e O Evangelho Segundo o Espiritismo, com os alunos, além de
utilizar a oração e o exercicio de sua mediunidade extraordinária, onde se comunicavam Espíritos de alta envergadura, trabalhadores de Jesus, como Paulo, Pedro, Filipe e outros, conforme nos narra Corina. Os alunos maiores, segundo a biografa, não perdiam as próprias reuniões mediunicas.


Nota-se claramente, nas narrativas de Corina que o ensino primava pela qualidade elevada,
onde o aluno era levado a compreender profunda e racionalmente as lições, vivenciando o que
aprendiam, especialmente no aspecto moral.
Diante da coragem de Eurípedes, é preciso rever, com urgência, o conceito de Educação Espírita.


O ensino da Doutrina Espírita numa instituição espírita (centro, lar, orfanato, escola) representa
o ensino da Verdade Universal, necessária ao "conhecimento de si mesmo", chave do progresso
individual, como nos ensinam os Espíritos em O Livro dos Espíritos, item Perfeição Moral.
Se utilizamos o nome Espírita, temos que ser fieis aos Espíritos Superiores que tanto trabalham
para implantar essa verdade Universal em nosso Planeta.
O conteúdo libertador e a "finalidade salvadora" da Doutrina Espírita, na linguagem de Eurípedes,
deve ser divulgada e ensinada de todas as formas possíveis.
A Doutrina Espírita nos abre um mundo de possibilidades na área da educação onde, ao lado do
conteúdo Espírita, que representa essa Verdade Universal que nos leva ao “conhecimento de si mesmo” e das Leis Divinas que regem os seres e todo o cosmo, também nos propicia o desenvolvimento do sentimento, através da prática da caridade, no exercício do amor ao semelhante.


Desenvolve as potencialidades da alma que todos, como Filhos e herdeiros de Deus, trazemos
em nós mesmos, em todos os sentidos: cognitivo, afetivo e volitivo. Abre caminho para a interação
vertical, com as esferas superiores da vida Universal, em sintonia com o pensamento cósmico.
Se ainda guardamos dúvidas em nosso coração quanto a nossa tarefa de educadores, recordemos
a figura de Eurípedes, na narrativa de Corina Novelino. Quanto tudo pareceria ter sido inútil e a escola perto de fechar as suas portas, eis que a própria Maria, mãe de Jesus, o vem consolar e incentivar a manter a escola aberta e, ainda mais, a mudar o nome para "Colégio Allan Kardec" o que denota, sem qualquer dúvida, o seu carater de Escola Espírita, com uma proposta pedagógica baseada na Doutrina Espírita, em todos os seus aspectos, científico, filosófico e religioso.

Walter Oliveira Alves

Para Refletir I






















Para Refletir II





Para Refletir III

Para Refletir IV

28/07/2009

CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO - Glossário Espírita


GLOSSÁRIO ESPÍRITA




Abnegar, (do latim abnegare):

Renunciar aos próprios interesses. Abster-se, recusar, sacrificar-se.

Abóboda Celeste, (do latim volvita):
O céu, dada a forma com que se apresenta sobre as nossas cabeças.

Abstracção, (do latim abstractione):
Espécie de operação mental em que o espírito considera que por natureza são inseparáveis. Estado da pessoa que se encontra em profunda meditação, alheamento.
Acaso, (do latim a casu): 
Caso fortuito. Imprevisível ou incerto. Casualidade. À sorte, sem premeditação.

Accionado, (do latim actionare):
Pôr em movimento, pôr em ação. Movimentar o corpo.
Acendrar, (do latim cinerare):
Purificar; acrisolar; apurar.
Acervo, (do latim acervu):
Acumulação, pilha, conjunto. Dir. Conjunto dos bens que constituem a massa hereditária. 
Acompanhamento; cortejo; comitiva; procissão. Amizade, simpatia, popularidade.

Adâmico, (do latim adam, adão): 
Respeitante a Adão, próprio de Adão; primitivo.
Adepto, (do latim adeptus):
 Aquele que adere a uma seita, doutrina, opinião, movimento, grupo, etc.; admirador.

Adoração, (do latim adoratione): 
Ato de adorar; culto a Deus; respeito; submissão. Uma das dez leis morais.
Advertência, (de advertir): 
Aviso, conselho, reflexão, ponderação.
Advertir, (do latim advertere):
 Repreender levemente, fixar atenção, observar, reparar, informar acerca de alguma coisa, aconselhar, prevenir.
Aferir, (do latim afferere, por afferre): 
Avaliar ou julgar comparando.
Aferrolhar, (de ferrolho): 
Encarcerar, acorrentar. Guardar ciosamente.
Aforismo, ( do grego aphorismós): 
Proposição que, de forma concisa, enuncia um princípio ou regra prática de comportamento; máxima.
Agiota, (de ágio):
Aquele que empresta dinheiro a juros excessivos.
Agnosticismo, (do grego a,+gnostikós, relativo ao conhecimento): 
Doutrina que declara impossível, inacessível ao entendimento humano toda a noção de absoluto, reduzindo a ciência ao conhecimento do fenomenal e relativo.
Albor, (do latim albore): 
Alvor. Início; começo.
Alegoria, (do grego allegoría): 
Figura de estilística, envolvendo uma comparação entre objetos ou ações; metáfora; imagem; ficção de um objeto apresentado ao espírito de maneira que dê a idéia de outro.
Além, (do latim vulg. Alid+ende, endo latim atheu ou atheo): 
Indivíduo que nega a existência de Deus ou que não segue religião alguma.


Atolar, (do latim tullu): 
Afundar no lodo.


Atoleiro, (de atolar):
Terreno lamacento, pântano, lamaçal. Situação crítica.


Atração, (do latim attractione): 
Força solicitadora dos corpos uns para os outros.


Atraso, (de atrasar):
 Acto ou efeito de atrasar ou atrasar-se; Demora; falta de adiantamento; retardamento; decadência; falta de cultura; de civilização.


Atributo, (do latim attributu):
O que é próprio ou particular a um ser. Qualidade. Condição.


Audacioso, ( de audácia): 
Que tem audácia. Ousado; decidido; atrevido; insolente.


Auréola, (do latim aureola:
Círculo luminoso, geralmente dourado, que na iconografia cristã rodeia a cabeça dos santos; glória; prestígio.

Aurora boreal, (do latim aurora):
Fenômeno luminoso, de luz mais clara que a do maior luar, que freqüentemente se produz nas regiões polares.

Avarento, (de avaro):
 Que ou aquele que tem avareza. Forreta; somítico; sovina; pão-duro; mão-de-finado.

Avareza, (de avaro):
Apego excessivo ao dinheiro, ás riquezas. Ambição; avidez; mesquinhez; sovinice.

Aviltar, (do latim vilitare, de vile:
Tornar vil, abjeto desprezível. Desonrar, humilhar, rebaixar.

Axioma,(do latim axioma):
Premissa evidente por si mesma, que não necessita de demonstração.

Azáfama, (do árabe Az-zahma):
Pressa; balbúrdia.

Banir, (do latim bannire):
Expulsar, excluir, afastar, abolir, degredar.

Barbaria, (de bárbaro):
Falta de civilização; crueldade; selvajaria; vandalismo; grosseria;

Barbárie, (do latim barbarie):
Estado ou condição de bárbaro; crueldade; rusticidade; selvajaria.

Bem, (do latim bene):
De modo agradável e conveniente. Tudo o que se conforma com as regras e princípios morais; o que é bom. Aventurado, Feliz; ditoso.

Benevolência, (do latim benevolentia):
Qualidade do que é benevolente. Boa vontade para com alguém; estima e afeto.

Benignidade, (do latim benignitate):
Procedimento benévolo; clemência; bondade.

Bestial, (do latim bestiale):
Próprio de besta; brutal; estúpido; grosseiro; repugnante.

Bestialidade, (de bestial):
Qualidade do que é bestial.


Bíblia, (do latim biblia, do grego tà bibliá):
Conjunto dos livros sagrados composto pelo Antigo e Novo Testamento; Obra digna de respeito e adoração; O livro que forma a base de uma religião ou teoria.

Blasfémia, (do latim blasphemia):
Termo ou expressão ofensiva da divindade ou da religião. Praga, dito insultuoso contra coisa ou pessoa respeitável.

Bom, (do latim bonu):
Adequado à sua natureza ou função; de boa qualidade; bondoso; agradável; útil; perfeito; completo; sadio; nobre; próprio.

Bondade, (do latim bonitate):
Qualidade do que ou de quem é bom; que tem boa índole; brandura; benevolência.

Bramanismo, (do brâmane):
Corrente filosófica que considera que o Universo também obedece a uma lei moral, e defende a transmigração e o amor por tudo o que vive.

Budismo, (de Buda):
Doutrina filosófica e religiosa criada por Buda, que se baseia fundamentalmente num esforço ingente para se subtrair (o crente) à vontade de viver, fonte de todos os males, e, conseqüentemente, escapar ao ciclo das mortes e reencarnações sucessivas.

Budista, (de Buda):
Que respeita ou pertencente ao budismo.

Cabedal, (do latim capitale):
Caudal ou caudaloso. Fig. Recurso; riqueza. Couro próprio para manufaturar calçado, sola. Dinheiro. Capital.

Caducidade, (de caduco):
Qualidade ou estado de caduco; velhice prematura; decadência.

Caduco, (do latim caducu):
Que cai ou que está prestes a cair de velho ou fraco; senil.

Carácter, (do latim caracter). Psic. Aquilo que é próprio de cada indivíduo e o distingue dos outros; gênio; feitio; índole. P. Ext. Força de alma; firmeza moral; coerência.

Cárcere, (do latim carcere):
Lugar reservado a prisão; cadeia.

Caridade, (do latim caritate):
Uma das três virtudes teologias, que consiste em amar a Deus por Si e ao próximo por amor de Deus. Ato de beneficência em que o benfeitor não tem qualquer retribuição e em que o beneficiário se encontra desprovido de todo o direito; bondade.

Casta, (de casto):
Grupo de indivíduos que, possuindo alguns caracteres comuns particulares, por eles se distingue de outros da mesma espécie. Classe de cidadãos que usufrui de privilégios especiais. Qualidade; natureza; gênero. Grupo social que, por diferenças de riqueza, posição social, preconceitos religiosos, se separa distintamente de outros.

Castigo, (de castigar):
Ação ou efeito de castigar; sofrimento corporal ou espiritual infligido a um culpado; pena; punição.

Categorias, (do latim categoria latim categoricu):
Referente a categoria. Claro; explícito; positivo; formal.


Causa, (do latim causa):
Aquilo ou aquele que determina a existência de uma coisa, um acontecimento. Motivo; razão. Origem.

Censurável, (de censurar):
Repreensível; condenável.

Cepticismo, (de céptico):
Doutrina que interdita (em grau diverso), a possibilidade de o homem atingir a certeza e preconiza a suspensão do juízo, afirmativo ou negativo, em todos ou em determinados domínios. Propensão à dúvida. Estado de quem duvida de tudo. Descrença.

Cercania, (do cast. Cercania):
Arredores; vizinhança; proximidade.

Cercear, (do latim circinare):
Restringir; tornar menor; diminuir.

Céu, (do latim coelu:
 Lugar de morada de Deus e dos justos e bem-aventurados. Paraíso.

Ciência, (do latim scientia):
Conhecimento certo e racional sobre a natureza das coisas ou sobre as suas condições de existência. Investigação metódica das leis dos fenômenos.

Ciúme, (de cio):
Inquietação mental causada por suspeita de rivalidade no amor ou noutra aspiração; emulação; inveja.

Classe, (do latim classe:
 Ordem segundo a qual se dividem, distribuem ou arrumam seres ou coisas. Conjunto de qualidades naturais que contribuem para o valor dos resultados alcançados por alguém.

Classificação, (do francês classification):
Acção, ação ou efeito de classificar, ou de distribuir em classes

Clemência, (do latim clementia):
Virtude que modera o rigor da justiça; bondade; disposição para perdoar; compaixão; misericórdia.

Cobiça, (do latim copiditia:
 Desejo veemente de conseguir alguma coisa. Ambição; ganância; avidez; cupidez.

Codificação Espírita:
Conjunto formado pelos cinco livros que formam a base da Doutrina Espírita: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.

Codificador, (de codificar):
Aquele que codifica. Autor de um código.

Código, (do latim codex):
Compilação de leis. Coleção ordenada de preceitos, normas, e regras sobre qualquer matéria.

Coercivo, (do latim coercere):
Capaz de exercer coerção; que reprime; que impõe pena.

Coibir, (do latim cohibere):
Impedir a continuação de, fazer parar; reprimir; conter; privar-se.

Complacência, (do latim complacentia):
Benevolência; condescendência; benignidade.

Comprazer, (do latim complacere):
Tornar-se agradável; fazer a vontade a; condescender; transigir; sentir prazer; deleitar-se; regozijar-se.

Compreender, (do latim comprehendere:
 Perceber; entender. Conhecer as intenções de. Conter em si; abranger; incluir.

Comunicação, (do latim communicatione):
Ação ou efeito de comunicar. Participação; aviso; informação. Convivência; trato.

Concepção, (do latim conceptione):
Percepção; compreensão; conceito; faculdade de entender.

Condenar, (do latim condemnare):
Declarar culpado; castigar; rejeitar; censurar; forçar; obrigar; reprovar.

Condensar, (do latim condensare):
Efeito de tornar mais denso, espesso ou grosseiro.

Condescendência, (de condescender):
Ato de condescender; qualidade de quem é condescendente; complacência; transigência.

Condescendente, (do latim condescendente):
Que condescende ou transige.

Condescender, (do latim condescendere):
Ceder espontaneamente; anuir ao desejo ou pedido de alguém; transigir.

Conduta, (do latim conducta):
Ato ou efeito de conduzir-se. Procedimento moral (bom ou mau).

Conformidade, (do latim conformitate):
Qualidade do que é conforme, ou de quem se conforma.

Consequência, (do latim consequentia):
O que é produzido por; o que é efeito de; o que é seqüência de.

Conservação, (do latim conservatione):
Ação ou efeito de conservar, fazer durar.

Consolador, (do latim consolatore):
Que, ou o que consola, alivia, suaviza.
Contemporâneo, (do latim contemporaneu). Que é da mesma época; que é d tempo atual.

Contextura, (de contexto). Disposição das partes de um todo.

Convalescença, (do latim convalescentia). Retorno progressivo ao estado de saúde; período de transição entre o estado de doença, que deixou de existir, e o regresso à perfeita recuperação das forças e da saúde.

Coroar, (do latim coronare):
Elevar à dignidade real; premiar; recompensar, dando coroa ou outro prêmio.

Cósmico, (do grego kosmikós):
Pertencente ou relativo ao Cosmo ou ao Universo.

Cosmogonia, (do grego kósmo+gonia):
Teoria que visa explicar a formação do Universo.

Cosmogónico, (de cosmogonia):
Relativo ou pertencente à cosmogonia.

Cosmonáutica, (de cosmos+náutica):
A ciência que estuda a navegação e exploração do cosmo.

Cosmos, (do grego kósmos):
O Universo.

Crença, (do latim medieval credentia):
Ato ou efeito de crer.

Criação, (do latim criatione):
Ato ou efeito de criar. Conjunto de seres criados. Origem.

Criatura, (do latim creatura):
Todo o ser criado. Homem, por imposição de Deus.

Crisol, (do castelhano crisuelo):
Aquilo que serve para por à prova os sentimentos de alguém.

Cristianismo, (do latim christianismu):
Corrente monoteísta que tem como princípio Cristo.

Crueldade, (do latim crudelitate):
Qualidade do que é cruel. Ato cruel. Barbaridade. Desumanidade.

Culpado, (do latim culpatu):
Que praticou a falta ou o crime; aquele que tem culpa; delinqüente; criminoso; responsável.

Culto, (do latim cultu):
Homenagem prestada à divindade; liturgia.

Cunho, (do latim cuneu):
Marca; impressão; característica.

Cupidez, (do latim cupidu):
Cobiça; ambição; avidez. De uma coisa ou acontecimento. Agente. Motivo, razão. Origem.

Debilitar, (do latim debilitare):
Tornar fraco; tornar débil. Tirar as forças a. Abater.

Decomposição, (de decompor):
Ação ou efeito de decompor; dissociação. Redução a elementos simples. Análise. Modificação profunda; alteração. Putrefação; corrupção.

Decrepidez, (de decrépito):
Estado de quem ou daquilo que é decrépito; caducidade; decrepitude; decadência; velhice.

Decrépito, (do latim decrepitu:
Muito velho; muito gasto; fraco; arruinado.

Decrepitude, (de decrépito):
Decrepidez.
Dedução, (do latim deductione). Conclusão, ilação. Ação de deduzir. Conseqüência lógica extraída de um princípio. Da causa chegar ao efeito.

Deformidade, (do latim deformitate):
Configuração desagradável; irregularidade de forma. Vício; depravação.

Degenerar, (do latim degenerare):
Perder, em grau maior ou menor, as qualidades originais (raças, indivíduos, plantas, etc.). Adulterar-se; depravar-se; corromper-se.

Degredo, (de degredar):
Pena de exílio ou desterro imposta aos autores de certo tipo de crimes. Local onde se cumpre essa pena. Desterro; exílio; afastamento; banimento.

Demónio, (do latim daemoniu <> francês équité). Justiça natural. Retidão; igualdade; imparcialidade.

Erigir, (do latim erigere). Erguer a prumo; alçar; levantar. Fig. Fundar; criar; instituir.

Erróneo, (do latim erroneu):
Que contém erro. Errado; falso.

Escala, (do latim scala):
Registro que indica a ordem de evolução para cada indivíduo.

Escravidão, (de escravo):
Estado ou condição de escravo; servidão; cativeiro; Fig. Sacrifício da liberdade pessoal; sujeição.

Escravo, (do latim mediev. Sclavu):
Que, ou o que está sob poder absoluto de um senhor; que, ou o que está na total dependência de outro; servo; criado.

Espaço, (do latim spatiu):
Extensão em que se move o Universo; extensão tri-dimensional ilimitada ou infinitamente grande, que contém todos os seres e coisas de todos os eventos. Espírita, (do francês spirite). Relativo ao Espiritismo. Pessoa que cultiva o Espiritismo.

Espiritismo, (do francês spiritisme ou inglês spiritism):
Sistema doutrinal que pretende pôr em comunicação os homens com os Espíritos do outro mundo. Ciência que estude a origem, natureza e destino dos Espíritos, bem como das suas relações com o mundo material. Doutrina fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e das suas manifestações.

Espiritista, O mesmo que Espírita:
Não foi consagrada pelo uso. Prevaleceu a palavra Espírita.

Espírito, (do latim spiritu):
Princípio inteligente do Universo. Alma. Princípio do pensamento e da atividade refletida do homem. Razão; juízo; inteligência.

Espiritual, (do latim spirituale):
Relativo ao Espírito ou ao mundo espiritual.

Espiritualismo:
Doutrina que defende a essência espiritual e a imortalidade da alma, bem como a existência de Deus.

Espiritualista, (de espiritual):
Referente ao espiritualismo. Pessoa que segue o espiritualismo. Quem quer que creia não existir em nós apenas matéria é espiritualista, o que absolutamente não implica a crença nas manifestações dos Espíritos. Todo o espírita é necessariamente espiritualista, mas pode-se ser espiritualista sem se ser espírita.

Espirituoso, (do latim spiritu):
Que tem espírito.

Espoliar, (do spoliare):
Tirar a alguém, por violência ou fraude, a propriedade de alguma coisa. Desapossar.

Estágio, (do latim mediev. Stagiu):
Aprendizagem. Situação transitória, de preparação.

Estandarte, ( do proven. estendart):
Divisa; norma; partido.
Estelar, (do latim stellare). Das estrelas ou a elas referente; conjunto de estrelas dispersas num volume enorme, e que fazem parte da Via Láctea.

Estéril, (do latim sterile):
Que não produz. Infecundo. Improdutivo.

Esterilizar, (de estéril):
Tornar estéril. Destruir os germes deletérios de. Castrar.

Estímulo, (do latim stimulu):
Aquilo que estimula. Incentivo. Brio; dignidade.

Estiolamento, (de estiolar):
Definhamento; enfraquecimento.

Estiolar, (do francês étioler):
Produzir o estiolamento de. Fig. Atrofiar.

Estudo, (do latim studiu):
Aplicação do espírito para aprender uma ciência, uma arte para entrar na apreciação ou análise de uma matéria ou assunto especial.

Estúrdio, (etim. obscura):
Estróina; leviano; estouvado.

Etéreo, (do latim aetheriu):
Fig. Puro; sublime; celeste; delicado; elevado.

Eterno,(do latim aeternu):
Que não tem princípio nem fim, que dura sempre; Filosofia e Teologia. Que se situa fora do tempo da alteração ou mudança.

Ética, (do latim ethica; grego ethiké):
Filos. Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios que devem nortear o comportamento humano; ciência dos princípios da moral; a moral.

Evangelho, (do latim evangeliu do francês évolution):
Ação ou efeito de evoluir. Série de modificações. Desenvolvimento gradual e progressivo. Biol. Teoria que defende que, através de transformações lentas ou rápidas, as espécies se desenvolveram a partir de um estádio rudimentar e adquiriram os caracteres que as distinguem.

Excomungar, (do latim excommunicare):
Separar da comunhão; expulsar da Igreja Católica. Anatematizar. Amaldiçoar. Condenar.

Exiguidade, (do latim exiguitate):
Escassez; insignificância; mediocridade; pequenez.

Exílio, (do latim exiliu):
Ação ou efeito de exilar. Expatriação; desterro; degredo. Fig. Isolamento; retiro; solidão.

Eximir, (do latim eximere):
Isentar; desobrigar; dispensar; livrar.
Existência, (do latim existência). Estado do que existe. O fato de existir. Vida. Ser.

Expiação, (do latim expiatione):
Ação ou efeito de expiar. Castigo ou sofrimento de pena, imposto a alguém, como compensação para uma má ação praticada. Penitência. Correção.

Expiar, (do latim expiare):
Remir (culpas, crimes ou faltas) mediante penitências ou cumprindo pena; sofrer as conseqüências de; purificar (lugar santo, templo, etc.)

Exprobrar, (do latim exprobrare):
Censurar; repreender. Lançar em rosto.

Êxtase, (do latim extasis):
Estado de emancipação da alma, no qual esta se torna quase independente da matéria.


Extinguir, (do latim exstinguere):
Suprimir; abolir; fazer desaparecer; destruir; acabar; desaparecer; morrer.

Extinto, (do latim exstinctu):
Que está apagado. Acabado; abolido; exterminado; suprimido. Morto; finado. Pessoa que morreu.

Facto, (do latim factu:
Ação; coisa feita. Aquilo que é real; evidente.

Fanático, (do latim fanaticu):
Que ou aquele que se julga inspirado por uma divindade qualquer. Que ou aquele que está cegamente apaixonado por uma idéia, partido, opinião, pessoa.

Fatal, (do latim fatale:
Inevitável. Desastroso. Funesto; mortal; letal.

Fatalidade, (do latim fatalitate):
Desgraça; sucesso desastroso. Acontecimento inevitável, marcado pelo destino.

Fé, (do latim fide):
Crença; convicção; crédito na existência de determinado facto. Sentimento íntimo que leva o ser a crer. Confiança.

Felonia, (do francês félonie):
Deslealdade; traição. Crueldade.

Fenómeno, (do latim phaenomenon):
Tudo o que impressiona os nossos sentidos ou consciência.

Ferrenho, (do castelhano ferrenolatim genese):
Geração; criação. Fig.

Geocentrismo, (de geo-+centrismo):
Sistema geocêntrico, elaborado por Ptolomeu, que apresentava a Terra como o centro do Universo e de todos os astros rodando em torno dela.

Germe, (do latim germen);
Estado primitivo e rudimentar de um novo ser; embrião. Fig. Causa; origem; princípio.

Glória, (do latim gloria):
Celebridade adquirida à custa de façanha heróica ou de grande mérito em qualquer campo. Fama; reputação. Brilho; esplendor. Alegria; regozijo. Bem-aventurança; o Céu.

Gnomo, (do grego gnómon):
Espírito que segundo a crença dos cabalista, preside à Terra e a tudo o que ela contém.

Gozo, (do latim gaudiu):
Ato de gozar. Satisfação. Prazer. Proveito. Utilidade.

Gravidade (Força da...), (do latim gravitate):
Força atrativa que solicita para o centro da Terra todos os corpos.

Gravitação, (do latim gravitatione):
Ato de gravitar. Força atrativa que se exerce sobre os astros.

Grémio, (do latim gremiu):

Grupo de entidades patronais que exploram ramos de comércio ou indústria mais ou menos afins. Corporação. Associação. Assembléia.

Grosseiro, (de grosso):
Grosso. De má qualidade. Ordinário. Mal educado; incivil; imoral.

Habitabilidade, (do francês habitabilitélatim orphicu):
Feito em honra de Baco. Relativo a Orfeu.

Orgânica, (de orgânico):
Disposição geral dos órgãos, e as leis que regem o seu funcionamento. Lei; norma.

Orgânico, (do latim organicu):
Relativo aos órgãos ou aos seres organizados.

Organogénese, (do grego órganon + génesis):
Capítulo das ciências biológicas que estuda a maneira como se formam e desenvolvem os órgãos, a partir do embrião.

Órgão, (do grego órganon):
Parte de um corpo organizado com uma função particular. Meio. Agente. Cada uma das partes componentes de um aparelho que tem a seu cargo a execução de um ato.

Orgia, (do grego órgia):
Festim licencioso; bacanal. Fig. Desordem; anarquia.

Orgulho, (do castelhano orgull):
Conceito exagerado que alguém faz de si próprio; altivez. Presunção.

Origem, (do latim origine):
Primeira causa determinante. Princípio; procedência; nascença. Origem; formação. Primeiro livro da Bíblia, onde se encontra descrita a origem do Universo e do Homem.

Original, (do latim originale):
Relativo a origem. Primitivo. Inato. Que tem caráter próprio. Nativo. Que foi feito na origem. Singular. Excêntrico. Obra do próprio punho do autor. Escrito primitivo do qual se tiram cópias. Modelo. Pessoa de que se faz o retrato.

Ostensivo, (do latim ostensivu):
Que se pode mostrar; evidente. Fig. Falso, fingido.

Outorgar, (do latim auctoricare):
Dar; conceder; aprovar. Declarar em escritura pública. Anuir; concordar. Intervir como interessado em escritura pública.

Paixão, (do latim passione):
Sentimento forte, exacerbado, como o amor, o ódio, etc., que pelo seu caráter dominante inibe o raciocínio claro, lógica imparcial e, mesmo, a formulação de juízos de valor. Desejo intenso; atração.

Palmilhar, (de palmilha):
Percorrer a pé; calcar com os pés, andando; v.i. Andar a pé.

Palpável, (de palpar):
Que se pode apalpar. Evidente; notório; patente; que não desperta dúvida.

Paracleto, (do latim Paracletu; latim cherubim):
Anjo da primeira hierarquia; cabeça de criança com asas, representando anjo; criança formosa.

Quinhão, (do latim quinione):
Parte que cabe a cada um na divisão de um todo; Porção que se adquire quando é distribuída ou repartida alguma coisa; quota-parte; parcela; partilha; herança; Fig. Destino; sorte.

Raciocínio, (do latim ratiociniu):
Ato, faculdade ou maneira de raciocinar, de pensar. Encadeamento de argumentos ou juízos para chegar a uma demonstração.

Racional, (do latim rationale):
Que é dotado e faz uso da razão. Que raciocina. Conforme à razão.

Rancor, (do latim rancore):
Ressentimento profundo decorrente de mágoa que se sofreu sem protesto. Ódio oculto, não manifestado.

Razão, (do latim ratione):
Faculdade com que o homem discorre, julga e se distingue dos animais. Faculdade de conhecer, de compreender, de distinguir a relação das coisas, o verdadeiro do falso, o bem do mal. Raciocínio.

Recíproca, (de recíproco):
O inverso; reciprocidade; idéia oposta.

Recobrar, (do latim recuperare):
Adquirir novamente. Recuperar o que se tinha perdido. Retomar; voltar à posse de.

Recrear, (do latim recreare):
Proporcionar recreio a. Divertir; causar prazer a. Descansar do trabalho.

Redenção, (do latim redemptione):
Ato ou efeito de redimir ou remir; resgate; O resgate da humanidade, por Jesus Cristo; esmolas que se davam para remir os cativos; remédio; salvação.

Redimir, (do latim redimere):
O m. q. remir.

Reencarnação, (de re-+encarnação):
Ato ou efeito de tornar a encarnar. Volta do Espírito à vida corpórea, pluralidade das existências, palingenesia. Consiste em admitir para o espírito várias existências corpóreas, na mesma espécie ou numa mais evoluída.

Regeneração,(do latim redimere):
Adquirir de novo; tirar do poder ou domínio alheio; redimir; resgatar; livrar; salvar; tornar esquecido; reabilitar-se; livrar-se de um encargo.

Reger, (do latim regere):
Dirigir; governar; guiar; encaminhar; lecionar;

Regozijar, (do cast. Regocijar):
Causar regozijo; alegrar; contentar muito; se, v. r. Alegrar-se; congratular-se.

Religião, (do latim religione):
Culto prestado à divindade; conjunto de preceitos e práticas pelas quais se comunica com um ser ou seres superiores; doutrina ou crença religiosa. Laço essencialmente moral que religa os homens comunidade e comunhão de sentimentos, de princípios e de crenças. Culto prestado às divindades e os deveres dos crentes para com eles. A elas estão associados hierarquias, cultos, rituais, dogmas, paramentos, etc.

Remanescer, (do latim remanescere):
Sobrar; sobejar; restar.

Reminiscência, (do latim reminiscentia):
Capacidade de fixação e reprodução pela memória; aquilo que fica de memória; recordação vaga; lembrança apa-gada.

Remir, (do latim redimere)
Adquirir de novo. Tirar do poder ou domínio alheio. Livrar; salvar. Tornar esquecido. Indemnizar.

Remissão, (do latim remissione):
Indulgência; misericórdia; perdão.

Remontar, (do fr, remonter):
Fazer remonta; elevar muito; voltar muito atrás no passado; refugiar-se em locais muito elevados.

Remonte, (de remontar):
Ato ou efeito de remontar; locar elevado ou remoto;

Render, (do latim rendere, por reddere):
Obrigar a ceder ou capitular; sujeitar; submeter; prestar. Atrair; comover.

Renúncia, (de renunciar):
Resignação de lugar ou cargo. Desistência; sacrifício.

Repressão, (do latim repressione):
Ação ou efeito de reprimir. Coibição; proibição.

Reprodução, (de re-+produção):
Ação ou efeito de reproduzir. Imitação perfeita; cópia. Multiplicação; propagação.

Repugnar, (do latim repugnare):
Reagir contra; contrariar. Recusar; rejeitar; não aceitar.

Repulsão, (do latim repulsione):
Força em virtude da qual alguns corpos se repelem mutuamente. Ação ou efeito de repelir.

Resgatar,(do latim recaptare:
Obter o resgate de; livrar do cativeiro; remir; ex-piar; executar.

Resgate, (de resgatar):
Preço por que se resgata. Redenção. Libertação. Quitação.

Resignação, (de resignar):
Ação ou efeito de resignar. Desistência ou cedência voluntária de uma coisa ou de um cargo a favor de outrem. Abdicação; renúncia. Conformidade. Coragem na adversidade.

Ressarcir, (do latim resarcire):
Reparar o mal ou dano causado a outrem. Indenizar; compensar; dar uma satisfação a. refazer.

Ressurreição, (do latim ressurrectione):
Ação de ressurgir ou aparecer vivo depois de ter morrido; Fig. Revivescência; P. ext. Cura imprevista.

Retardatário, (de retardar):
Que ou aquele que está atrasado.

Retrogradar, (do latim retrogradare):
Andar para trás; recuar; retroceder; agir em oposição ao progresso.

Retrogrado, (do latim retrogradu):
Que retrograda; que é adversário do progresso; indivíduo retrógrado.

Revelação, (do latim revellatione):
Conjunto de verdades manifestadas por alguém ou algo ao homem mediante inspiração ou pelo ensino oral, comunicação aos profetas, apóstolos e demais homens.

Revelador, (do latim revellatore):
Que ou aquele que revela, que denuncia, declara, descobre, patenteia.

Revelar, (do latim revellar):
Tirar o véu a. Declarar, denunciar, descobrir, patentear. Fazer conhecer o que era secreto ou ignorado.

Revelia, (de revel):
Rebeldia. Ao acaso.

Reverso, (do latim reversu):
Que está situado na parte posterior ou oposto. Revirado. Que voltou para o ponto de partida.

Reverter, (do latim revertere):
Regressar; voltar ao ponto de partida. Retroceder. Voltar para a posse de alguém.

Revés, (do latim reverse):
Contrariedade; vicissitude. Infortúnio; fatalidade.

Ritual, (do latim rituale):
Relativo a ritos. Regra e cerimônia praticada num culto ou religião. Qualquer cerimonial; praxe. Livro de ritos de qualquer culto. Protocolo.

Sabedoria, (de saber):
Conhecimento extenso e profundo das coisas. Ciência. Qualidade de quem é sabedor, de quem tem muita instrução. Grande circunspeção e prudência; juízo; bom senso; razão; retidão. Teol. Conhecimento inspirado das coisas divinas.

Sábio, (do latim sapidu):
Diz-se do que sabe muito; erudito. Que tem a faculdade de bem julgar. Prudente; avisado; perito. Indivíduo de muita sabedoria ou ciência.

Saciedade, (do latim satietate):
Estado de quem está saciado. Repleção; satisfação plena. Fartura. Fastio.

Saduceu, (do latim sadducaeu):
Elemento de seita judaica, oposta ao farisaísmo, que se caracteriza pelo seu espírito helenista, rejeitando as tradições antigas e a predestinação e reconhecendo apenas como regra a lei escrita.

Sanção, (do latim sanctione):
Ato pelo qual uma lei ou uma decisão se torna executória ou definitiva; conseqüências morais ou sociais dos atos; confirmação; aprovação; assentimento.

Sátira, (do latim satira):
Composição mordaz, que ridiculariza os vícios ou defeitos de alguém, de forma irônica ou jocosa.

Segredo, (do latim secretu):
Aquilo que se quer cuidadosamente ocultar ou se não deve dizer. Aquilo que não está divulgado.

Seita, (do latim secta):
Doutrina ou sistema que se afasta da crença geral. Facção. Reunião de pessoas que professam uma religião diversa da geralmente seguida. Partido. Bando.

Senda, (do latim semita:
Atalho; caminho; vereda. Fig. Hábito; rotina.

Senil, (do latim senile):
 Relativo à velhice. Próprio de velho. Resultante da velhice.

Sensação, (do latim sensatione):
Ação ou função sensorial. Tomada de consciência da alteração interna ou externa de um ou vários sentidos em simultâneo, conduzida pelos nervos ao cérebro. Sensibilidade. Comoção moral; emoção.

Sensualidade, (do latim sensualitate:
Qualidade de sensual. Luxúria; volúpia.

Sensualismo, (de sensual):
Filos. Doutrina que considera ser a satisfação carnal o prazer último de homem.

Sentimento, (de sentir):
Ato ou efeito de sentir. Conjunto de qualidades morais ou de caráter que formam a mentalidade do indivíduo e lhe norteiam a conduta; atitude moral; índole.

Séquito, (do latim sequitu):
Conjunto de pessoas que acompanham ou seguem algo ou alguém, por dever ou cortesia.

Ser, (do latim sedere):
Aquele ou aquilo que existe. O que é sensorialmente cognoscível e se opõe ao nada. Inorgânicos, que carecem de vida. Sem organização capaz de nele viver alguma coisa. Orgânicos, seres possuidores de mecanismos e corpo organizados capazes de neles existir a faculdade de viver.
Serafim, (do latim seraphim ou seraphin):
Anjo da primeira hierarquia, perten-cente ao primeiro dos nove coros celestiais. Figuração artística de um anjo.

Serenidade, (do latim serenitate):
Estado ou qualidade de sereno. Prudência; reflexão. Tranquilidade de espírito; suavidade de ânimo. Calma; sangue frio. Paz; quietude.

Sideral, (do latim siderale):
Relativo aos astros, ao céu.

Sincretismo, (do grego synkretismós):
Filos. Mistura mais ou menos confusa de doutrinas diferentes recebidas sem espírito crítico e, por conseguinte, que não constitui um sistema coerente.

Sínodo, (do grego synodos):
Assembléia de eclesiásticos convocados pelo seu prelado ou por outro superior; antigo nome dos concílios.

Sintético, (do grego synthetikós):
Feito em síntese, resumido.

Sintonia, (do grego syntonia):
Simultaneidade. Acordo mútuo (de sentimentos, idéias, etc.); reciprocidade; simpatia.

Soberano, (do latim superanu):
Que tem soberania; supremo; absoluto. Excelente. O que exerce poder supremo. Potentado. Dominador.

Sobrenatural, (de sobre + natural):
Superior às forças da natureza; fora das leis naturais. Extraordinário; miraculoso.

Sobrepujar, (do latim superpodiare):
Exceder. Superar. Ultrapassar. Sobres-sair.

Sociedade, (do latim societate):
Reunião de pessoas unidas pela origem e pelas mesmas leis. Relação entre pessoas. Convivência.

Sofrimento, (de sofrer):
Ato ou efeito de sofrer; padecimento. Fig. Desgraça; amargura.

Solidariedade, (de solidário):
Qualidade de solidário. Caráter do que, de fato ou de direito, é solidário. Responsabilidade recíproca.

Sonambulismo:
Fenômeno anímico em que o Espírito encarnado utiliza, num estado de torpeza, o seu próprio corpo para se comunicar. O espírito tem então percepções de que não dispõe no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito. O espírito preocupado com alguma coisa aplica-se a uma ação qualquer, para cuja prática necessita utilizar-se do seu próprio corpo. Serve-se então deste, como se serve de uma mesa ou de qualquer outro objeto material.

Sorte, (do latim sorte):
 Destino; dita; ventura; acaso; risco; acontecimento fortuito, bom ou mau; infelicidade constante; fadário;

Subalterno, (do latim subalternu):
Subordinado; dependente de outrem; que é sujeito a outro; que está sob as ordens de outrem.

Sublime, (do latim sublime):
Elevado; excelso; muito nobre; grandioso. Magnífico; esplêndido. Elevado nas suas palavras ou nos seus atos. Poderoso; majestoso. O que há de mais belo e elevado nos pensamentos e nas ações.

Sublimidade, (do latim sublimitate):
 Elevação; perfeição; excelência. Grandiosidade; nobreza; poder; majestade; esplendor.

Sucessivo, (do latim sucessivu):
 Relativo a sucessão; que sucede sem interrupção; contínuo; consecutivo; repetido; sequente; Ant. Hereditário.

Sucumbir, (do latim succumbere):
Cair sob o peso de; cair debaixo; abater-se; vergar-se. Ceder; deixar-se vencer ou abater; não aguentar mais.

Sujeição, (do latim subjectione):
Estado do que está sujeito. Dependência; obediência; jugo; vassalagem.

Superioridade, (de superior):
Qualidade do que é superior. Autoridade. Excelência. Ascendente, no sentido de predomínio, influência.

Superstição, (do latim superstitione):
 Sentimento religioso excessivo ou errôneo, que consiste em atribuir a certas práticas uma eficácia sem razão, arrastando as pessoas à prática de actos indevidos e absurdos. Falsa idéia a respeito do sobrenatural; crendice. Temor absurdo de coisas imaginárias; excessiva credulidade.

Suplício, (do latim suppliciu):
Grave castigo corporal ordenado por sentença; tortura; pena de morte; execução capital; pessoa ou coisa que aflige muito; sofrimento cruel; grande tormento.

Supremo, (do latim supremu):
Que está acima de tudo. O primeiro, o principal, o mais alto, ou o mais elevado.

Tácito, (do latim tacitu):
Calado; silencioso. Não expresso, mas que se subentende.

Tangível, (do latim tangibile):
Que se pode tanger, tocar ou apalpar. Sensível; palpável.

Telegrafia, (do grego têle+graphé):
 Sistema que transmite sinais gráficos à distância.

Tenaz, (do latim tenace):
Aferrado; pertinaz; teimoso; obstinado. Constante; firme; perseverante; persistente.

Tenebroso, (do latim tenebrosu):
Muito escuro; envolto em trevas; sombrio; malévolo; infernal; misterioso; difícil de entender; pungente; aflito; magoado; dolorido.

Teogonia, (do grego theogonía:
Genealogia dos deuses pagãos. Sistema religioso no paganismo.

Teologia, (do grego theós + logos:
Doutrina acerca do que é divino; tratado de Deus. Curso de estudos teológicos.

Tetrarca, (do grego tetrárkhes):
Antigo governador de uma tetrarquia.

Tetrarquia, (de tetrarca):
Cada uma das quatro partes em que se dividiam alguns estados, ao tempo do Império Romano.

Tirano, (do grego tyrannos; latim tyrannu):
 Opressor. Aquele que usurpa o poder de um estado. Soberano injusto e cruel que governa sem limitação legal. Pessoa cruel, desumana.

Torpeza, (de torpe):
Procedimento ignóbil ou indigno. Desvergonha; desonestidade.

Trabalho, (do latim tripaliu):
Ato ou efeito de trabalhar. Qualquer ocupação manual ou intelectual. Serviço; lida.

Tradição, do latim traditione):
Ato de transmitir ou integrar. Transmissão oral fatos, lendas, dogmas. Coisa transmitida. Uso; hábito.

Tradicional, do latim traditionale):
Relativo à tradição. Conservado na tradição.

Transfiguração, (do latim transfiguratione):
Ato ou efeito de transfigurar; mu-dança de uma figura noutra; estado glorioso em que, segundo o Evangelho, Jesus Cristo apareceu no monte Tabor.

Transgredir, (do latim transgredere:
Ir ou passar além de. Infringir; quebrantar; violar.

Transigir, (do latim transigere):
 Chegar acordo. Ceder; condescender. Conciliar.

Transmigração, (do latim transmigratione):
 Acto ou efeito de transmigrar; metempsicose (das almas).
Transmigrar, (do latim transmigra

Trasgo, (etim. incerta):
Aparição fantástica; duende. Fig. Pessoa muito travessa ou de má índole. Tribulação, ((do latim tribulatione). Ação ou efeito de tribular; aflição; adversidade; amargura; infortúnio.

Tridimensional, (do latim tri-+dimensione):
Que tem três dimensões (comprimento, largura e altura).

Trindade universal:
Princípio de tudo o que existe, constituído por Deus, Espírito e Matéria. Nada para além disto existe no Universo.

Trivialidade, (de trivial):
Qualidade do que é trivial; vulgaridade. Banalidade.

Turbilhão, (do fr. Tourbillon):
Vento tempestuoso que sopra; redemoinhando; agitação; Fig. Tudo o que impele o homem à prática do mal ou à satisfação das suas paixões.

Ulcerar, (do latim ulcerare):
Causar ulcera em. Fig. Corromper; magoar profundamente, ganhar sofrimento moral, magoar-se.

Único, (do latim unicu):
Que é um só. Não tem par na sua espécie ou gênero. Sem igual; exclusivo. Que não tem competidor; o melhor.

Universalidade, (do latim universalitate):
Qualidade de universal. Generalidade; totalidade.

Universo, (do latim universu):
Conjunto ilimitado de todo o espaço existente e o seu conteúdo.

Utopia, (do grego ou+tópos):
O que foi, é e será irrealizável. Fantasia, quimera.

Utópico, (de utopia):
Relativo à utopia. Fantasioso; quimérico.

Vacuidade, (do latim vacuitate):
Estado de vazio. Inanidade.

Vácuo, (do latim vacuu):
Que não contém nada; vazio. Espaço onde não existem moléculas nem átomos.

Via-láctea:
Nebulosa que se apresenta à nossa vista como uma faixa esbranquiçada no firmamento, a que pertence o Sol.

Vício, (do latim vitiu):
Imperfeição grave pela qual uma pessoa ou uma coisa se afasta do tipo normal. Hábito profundamente enraizado de ações gravemente imorais. Desmoralização; libertinagem; defeito; mau hábito.

Vicissitude, (do latim vicissitudine):
Alteração; instabilidade das coisas.

Vida, (do latim vita):
O resultado da atividade comum às plantas e aos animais e que concorrem para o seu desenvolvimento e conservação. Existência. Tempo que decorre entre o nascimento e a morte. Conjunto de coisas necessárias à subsistência. Atividade; movimento; calor; animação. Origem. Modo de viver.

Vidente, (do latim vidente):
Pessoa dotada de mediunidade de vidência que, lhe permite ver os espíritos e o mundo espiritual.


Vigorar, (do latim vigorare):
Dar vigor a. Tornar mais energético; imprimir vigor ou força a. Encorajar.


Vinculado, (de vincular):
Ligado ou instituído por vínculo, ou da natureza deste.

Vislumbrar, (do cast. Vislumbrar):
Entrever; lobrigar; enxergar; ver indistinta-mente; alumiar frouxamente; conhecer imperfeitamente;

Vital, (do latim vitale):
 Relativo à vida; que pertence à vida. Próprio para conservar a vida. Que dá força; fortificante. Princípio, Realidade energética, que deriva do Fluido Cósmico Universal, que é o responsável pelo fenômeno de vida nos seres orgânicos.

Vivificar, (do latim vivificare):
Dar vida a. Animar; reanimar; dar vigor a.

Volver (do latim volvere):
Ato ou efeito de voltar. Regressar.

Vontade, (do latim voluntate): 
Faculdade que o homem tem de, conscientemente, determinar se pratica ou não um certo ato. Firmeza moral. Desejo; intenção; gosto; empenho; interesse; necessidade física ou moral; apetite; disposição favorável ou não.

Vulgo, (do latim vulgu):
 O comum das gentes; o povo; a plebe; a classe popular.

Xenofobia, (do grego xénos+phóbos):
 Aversão a tudo o que é estrangeiro; nacionalismo extremado.

Zombeteiro, (de zombar):
Que ou aquele que zombeteia, escarnece, graceja, goza.