30/10/2011

PAI NOSSO espírita

Se as letras bastassem – Emmanuel (Chico Xavier)



Mensagem linda para refletirmos...


Se as letras bastassem, não teríamos as nações superalfabetizadas da Terra patrocinando o ódio e a destruição em conflitos de morte.
Se as letras bastassem, não contemplaríamos a religião detida no culto externo e a ciência tanta vez convertida em arma de extermínio, nas mãos da inteligência destrambelhada.
Se as letras bastassem, não identificaríamos o suicídio por enfermidade moral, alastrando-se de preferência, entre as classes privilegiadas pela cultura do cérebro.
Se as letras bastassem, decerto, não seríamos defrontados, na atualidade, pela indústria crescente do aborto delituoso nos lares que a instrução e o reconforto assinalam, em muitas ocasiões, com o beneplácito de muitas autoridades humanas.
Não vale ensinar tão-somente a técnica do fazer.
Necessário, antes de tudo, saber fazer para o bem de todos.
Repletar-se-ão as arcas de um povo com o ouro fácil da economia de absorção indireta, todavia, se esse povo ignora com utilizar a riqueza na exaltação da grande fraternidade que rege a vida, nessa mesma grandeza de que se orgulha encontrará os agentes letais da miséria e do desespero.
Adornar-se-á o homem com títulos respeitáveis, no campo das profissões, entretanto, se não busca movimentá-los no auxílio dos outros, nessa mesma vantagem particular surpreenderá o caminho descendente para a ruína.
Impossível dispensar a escola que ilustra o raciocínio, mas, antepondo-se a ela, é indispensável se erga no mundo a orientação que apura o sentimento.
Antes de conhecer, é forçoso compreender, a fim de que o passo da criatura não se desvie do rumo certo.
É por isso, sem dúvida, que Jesus, embora anjo entre os anjos e sábio dos sábios, preferiu manifestar-se entre os homens como sendo o Divino Mestre do coração.
Emmanuel
(De Passos da Vida, de Francisco Cândido Xavier Espíritos diversos)

(Áudio completo) - André Luiz - Concentração Mental (Psicofonia de Chico...

18/10/2011

O Filme dos Espíritos

17/10/2011

IMAGENS HISTÓRICAS...BRASIL - ÉPOCA DO DESCOBRIMENTO E DE MANOEL DA NÓBREGA

Descobrimento: chegam os portugueses






















                             Nóbrega e a benção a Anchieta antes da partida


                                

Nóbrega e a benção a Anchieta antes da partida - 2a imagem



Pátio do Colégio, SP: o início da cidade



Duas imagens de Nóbrega: perfil e em selo angolano




Casa rústica que era escola, igreja e morada
ao mesmo tempo


                                               Nóbrega, Anchieta (de joelhos) e a pacificação dos Tamoios



  
                                              Dois mapas para o começo de São Paulo


                                                   

                                              O massacre dos Potiguaras pelos portugueses


                                       

 

16/10/2011

Anotações em Torno de "Nosso Lar"








1 - O irmão Lucius fez quanto pôde, a fim de trazer, aos amigos domiciliados no Plano Físico, alguns aspectos de Nosso Lar, a colônia de trabalho e reeducação a que nos vinculamos na Espiritualidade, especialmente o plano piloto que lhe diz respeito.
Para isso, encontrou a dedicação da médium Heigorina Cunha, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, no Brasil.


2 - Terá conseguido transmitir, minuciosamente, toda a imagem do vasto contexto residencial a que nos referimos?
Decerto que não, mas estamos à frente de uma realização válida pelas formas e idéias básicas que o mencionado amigo alinhou, cuidadosamente, através do intercâmbio espiritual.


3 - Justo lembrar aqui os mapas que Cristóvão Colombo desenhou, por influência de Mentores e Amigos Espirituais, antes de desvelar a figura da América.
Semelhantes esboços não continham a realidade total, no entanto, demonstram, até hoje, que o valoroso navegador apresentava a configuração do Novo Continente, em linhas essenciais.


4 - Convém esclarecer que Nosso Lar é uma colônia-cidade, habitada por homens e mulheres, jovens e adultos, que já se desvencilharam do corpo físico.
Outras colônias-cidades espirituais, porém, existem, às centenas, em torno da Terra, obedecendo às leis que lhe regem os movimentos de rotação e translação.


5 - Em toda parte, depois do berço, o homem, no centro da Natureza, é defrontado pelos princípios de seqüência.
Depois da morte também.


6 - Atendendo aos ditames da reencarnação e da desencarnação, nascem na experiência física e liberam-se dela milhares de criaturas humanas, no estado mental em que se comprazem.

7 - Quantos abordam o mundo material através do renascimento, evidenciam-se na condição em que se achavam, no Plano Espiritual, procedentes do mundo, lá se revelam tal qual se encontram, seja em matéria de evolução ou seja ante a contabilidade da lei de causa e efeito.
8 - Ninguém é constrangido a pensar dessa ou daquela forma, por força dos princípios universais que nos governam.
Cada consciência, encarnada ou desencarnada, é livre, em pensamento, para escolher o caminho que lhe aprouver, ainda que esteja, transitoriamente, nos resultados infelizes de opções que haja feito, no passado, resultados nos quais a criatura pode amenizar ou agravar a própria situação, na pauta da conduta que adote.

9 - Compreensível que os seres humanos transfiram para a Vida Espiritual, quando lhes ocorra desencarnação, os ideais nobilitantes e as paixões deprimentes, os desgostos e as alegrias, a convicção e a descrença, os valores do entendimento e os desmandos da inteligência, o conhecimento deficitário e a ânsia de elevação de que se vejam possuídos.
10 - Renascendo na Terra, a personalidade espiritual permanece internada na veículo físico, cercada de testes que lhe aferem o valor alcançado, com alicerces na assimilação do que já tenha realizado de melhor, em si mesma; e, desencarnado, essa mesma personalidade patenteia, claramente, o que é, como está e em que degrau evolutivo se acomoda, irradiando de si própria o clima espiritual em que se lhe apraz viver e conviver.
11 - No berço terrestre, a pessoa se reassume na família ou no grupo social em que deva reaprender lições e conclusões do pretérito, com o resgate de débitos que haja contraído,  ou em que possa prosseguir nas tarefas de amor e cooperação às quais livremente se empenha.
12 - Na desencarnação, essa mesma pessoa retoma a companhia do grupo espiritual com que se afina, de modo a continuar mentalmente estanque, como deseja, ou de maneira a colher os resultados felizes no esforço de auto-sublimação que haja desenvolvido no Plano Físico, seja pelo aperfeiçoamento realizado em si mesma ou seja pelas tarefas enobrecedoras que tenha iniciado, entre os homens, entrando naturalmente no grupo de elevação a que se promoveu.
13 - Todo espírito é livre, no pensamento, para melhorar-se, melhorando o campo de vivência em que esteja, ou para complicar-se, complicando o campo de experiências a que se vincule.
14 - Nas colônias-cidades ou colônias-parques que gravitam em torno do Plano Físico, para domicílio transitório das inteligências desencarnadas, é natural que a luta do bem para extinguir o mal ou o desequilíbrio da mente, continue com as características que lhe conhecemos na Crosta da Terra.
15 - A morte não opera milagres. O ser humano, além ela, prossegue no trabalho do auto-burilamento ou estacionário, enquanto não aceite a obrigação de renovar-se e evoluir.
16 - As religiões, a filosofia e a ciência continuam, por necessidade das criaturas desencarnadas, crendo, estudando e experimentando na sustentação do progresso e do aprimoramento humano, oferecendo vastos domínios de serviço nobilitado aos seus intérpretes, cultivadores e expoentes.
17 - Considerando a densidade das multidões de espíritos desencarnados, desvalidos de orientações, vítimas de paixões acalentadas por eles próprios, analfabetos da alma, desvairados pelos sentimentos possessivos, portadores de enfermidades e conflitos que eles mesmos atraem e alimentam, espíritos imaturos e desinformados, de todas as procedências, é necessário que o lar de afinidades, o templo da fé, a escola e a predicação, a prece e o reconforto, o diálogo e a instrução, o hospital e a assistência, o socorro e os tratamentos de segregação, funcionem, nas comunidades do Mais Além, com extremada compreensão de quantos lhes esposam tarefas salvadoras.
18 - Para o esclarecimento gradativo dos espíritos desencarnados, que se revelam necessitados de apoio e e instrução ( e contam-se por milhões), a palavra articulada, falada ou escrita, irradiada ou televisada, ainda é o processo mais rápido de comunicação, embora a telepatia e a sublimação contêm, além da morte, com círculos de iniciados, cada vez mais amplos, em elevados níveis de entendimento.
19 - Justo que a didática, no Mais Além, utilize a lição, o exame, a exposição prática, os cursos vários de introdução ao conhecimento superior, a disciplina, o apólogo, a fábula, os exemplos da história e todos os recursos de auxílio aos companheiros necessitados de conhecimento e motivação para o bem deles próprios.
20 - Nas comunidades de criaturas desencarnadas, a afinidade é o clima ideal para a união dos seres, o interesse pela ascensão do espírito aos planos superiores é a marca de todos aqueles que já despertaram para o respeito a Deus e para o amor ao próximo, o trabalho do bem é incessante, a religião não tem dogmatismo, a filosofia acata os melhores pensamentos onde se manifestem, a ciência é humanitária e o esforço pelo próprio aperfeiçoamento íntimo é impulso infatigável em todas as criaturas de boa vontade.
21 - Além da morte, a vida continua e, com mais clareza, aí se vê a realidade da teologia simples que rege a evolução, em tudo o que a evolução possua em comum com a Natureza: "A cada um segundo as suas próprias obras".


                                                                                           ANDRÉ LUIZ Uberaba, 17 de junho de 1983.
                   ( Anotações recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, Minas Gerais)
                                                                                                                 Do livro "CIDADE NO ALÉM"
Pelos Espíritos Lúcius e André Luiz




Nosso Lar tem a forma de uma estrela
de seis pontas, localizando-se a Governadoria
no centro do círculo em que está inscrita a estrela.



NOSSO LAR
(PLANO PILOTO)


Mencione-se, desde logo, que existem dois desenhos, o primeiro que abrange apenas a estrela, onde se localiza a Governadoria e os conjuntos habitacionais, inscritos dentro dela, destinados aos trabalhadores de cada Ministério; o segundo já engloba mais além, os conjuntos residenciais que, conquanto ainda afetos aos trabalhadores do Ministério, podem ser adquiridos por estes, através de "bonus-horas" e são suscetíveis de transmissão hereditária. Também nele se vê a grande muralha protetora da cidade.

A cidade tem a forma de uma estrela de seis pontas, localizando-se a Governadoria no centro do círculo em que está inscrita a estrela.
Da Governadoria partem as coordenadas que dividem a cidade em seis partes distintas, afetas, cada uma, ao mesmo número de organizações especializadas, em que desdobra a administração pública, representadas, como já se disse, pelos Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina.
Assim, a cidade está dividida em seis módulos, cada um deles partindo da Governadoria, junto à qual se eleva a torre de cada ministério, configurando-se como um centro administrativo.
À frente deles está a grande praça que os circunda e que, para que se avalie o seu tamanho, está apta para receber, comodamente, um milhão de pessoas. A médium (Heigorina Cunha) descreve-a como belíssima, como piso semelhante ao alabastro, com muitos bancos ao seu redor, sendo que, nos espaços em que se vê o encontro dos vários vértices das bases dos triângulos, por detrás dos bancos, existem fontes luminosas multicoloridas, e em torno delas, flores graciosas e delicadas.
Além da praça temos os núcleos residenciais em forma de triângulo e que, como já se disse, se destinam aos trabalhadores de cada Ministério, sendo que os mais graduados residem mais próximos às praças e, portanto, ao centro administrativo. 

Essas casas pertencem à comunidade e se um trabalhador se transfere para outro Ministério, deve mudar-se também para residir junto ao seu local de trabalho. Os quadros que se vêem desenhados dentro do triângulo, e junto à muralha, são quadras onde se erguem as residências.
Nos espaços que medeiam entre um núcleo habitacional e outro, seja e, direção à muralha, seja em direção ao núcleo correspondente ao Ministério vizinho, existem grandes parques arborizados onde se erguem outras construções que foram detalhadas na planta, destinados ao lazer ou serviços aos habitantes. Vê-se, por exemplo, no parque do Ministério da Regeneração, a locação do seu Parque Hospitalar; no Ministério da União Divina. o Bosque das Águas e, no Ministério da Elevação, o Campo da Música, todos referidos no livro Nosso Lar.
Cada núcleo residencial é cortado, no centro, por ampla avenida arborizada que o liga à praça principal e à Governadoria, e que se inicia junto à muralha.
Entre os núcleos em forma de triângulo e a muralha, estão os núcleos residenciais destinados aos Espíritos que, por seus méritos, podem adquirir suas casa mediante pagamento em bonus-hora, que é a unidade monetária padrão, correspondente a uma hora de trabalho prestado à comunidade. Estas casas, pertencendo aos que as adquiriram podem ser objeto de herança. Na planta aparecem umas poucas quadras, mas na verdade são muitas quadras, a perderem-se de vista e que se alongam até a muralha.
Circundando toda a cidade, está a grande muralha protetora, onde se acham assestadas as baterias de proteção magnética, para defesa contra as arremetidas dos Espíritos inferiores, o que não deve estranhar porque, como sabemos, a cidade está situada numa esfera espiritual de transição, abrigando espíritos que ainda devem reencarnar.
Por fora da muralha estão os campos de cultivo de vegetais destinados à alimentação pública.



A planta da cidade, no entanto, carece de medidas que nos propiciem uma exata compreensão de seu tamanho.
Mas podemos imaginar sua magnitude pelas referências que André Luiz nos faz.
É uma cidade amplamente disposta, para um milhão de habitantes.
O "aeróbus", correndo numa velocidade que não permite fixar os detalhes da paisagem e com paradas de três em três quilômetros, demora quarenta minutos para ir da Praça da Governadoria até o Bosque das Águas, que está localizado na planta.



Fonte: institutoandreluiz