23/01/2011

Atlântida - o Reino Perdido




















Os continentes que hoje conhecemos nunca tiveram os aspectos e costas atuais, e mais, nem sempre estiveram acima da superfície das águas como hoje estão.



As forças naturais, o vento, a chuva, as forças internas do planeta, o próprio luar, estão em constante luta contra as regiões terrestres que lhe oferecem resistência. Estão sempre mudando a fisionomia do planeta.


Nas tradições humanas, nos velhos manuscritos, nas esculturas e velhas inscrições, encontramos referências sobre terras, ilhas e mesmo continentes inteiros, que desapareceram sob as águas e, entre estas milenares tradições, encontramos uma que fala de um fabuloso continente, com uma extraordinária civilização, denominado ATLÂNTIDA.


De todas as tradições deixadas, a que segue é a mais detalhada, ou seja:


"Todo o país era cortado de magníficas estradas. A água era levada às cidades por anelo e gigantescos aquedutos, cavavam-se túneis sob as águas, sob as montanhas; erguiam-se pirâmides colossais; construíam-se palácios magníficos; tudo era de tal maneira formidável, que a arte egípcia é como que uma miniatura da arte atlante em todas as suas manifestações.


Nos Templos funcionavam observatórios meteorológicos, astronômicos etc.. As estátuas atingiam alto grau de perfeição e a pintura de cores vivas e sem perspectiva servia somente para decorações.


As casas eram rodeadas de jardins. As ruas calçadas de lajes. As terras eram cortadas por canais de irrigação e navegação; os portos cavados ou melhorados artificialmente. Tinham grandes navios e navegavam com a bússola. Empregavam a pólvora e outros explosivos mais violentos para o progresso. Os abastados viajavam em ricos barcos aéreos movimentados pelo misterioso "vril", os pobres e os escravos em carros puxados por leões e leopardos. Havia máquinas aéreas de metal e de madeira capazes de transportar 80 a 100 homens.


Sua indústria era próspera. Exploravam minas. Traziam o cobre do Canadá, o ouro e a prata do Peru, quando não os fabricavam quimicamente. Conheciam um metal denominado "Orichalco" que não se sabe se era produto da terra ou o resultado de transmutação, e que, com eles desapareceu.


Metalúrgicos notáveis fabricavam toda a casta de objetos de bronze que vendiam aos povos bárbaros (nós) ainda na idade da pedra polida.


A sua Capital era CERNÊ, a cidade das portas de Ouro, que ficava ao pé da alta montanha de 3 cumes que se avistava de muito longe no Mar. Foi isso que deu origem ao símbolo do tridente netuniano, gravado nas mais antigas moedas do mundo.


O Egito, o México e o Peru, colônias dos Atlantes, revelam que a sua civilização era admirável. Seus sábios haviam condensado em tábuas famosas, a ciência e a moral mais elevadas.


Acreditavam num Deus Superior que se manifestava nas forças na natureza e se revelava pela linguagem dos astros. Sua Religião era, ao mesmo tempo, filosófica e científica.


Ao povo se deixavam as formas rudimentares dessa Religião que, na essência, só os iniciados conheciam. Os templos eram dedicados ao Sol, instrumento vital do grande Todo.


A arquitetura era ciclópica e as danças rituais comemoravam os signos do Zodíaco, bem como as cerimônias litúrgicas representavam os mistérios do céu.


Os atlantes criam na imortalidade da Alma e mumificavam os mortos. Acreditavam na reencarnação; mas o culto dos antepassados só lhes foi trazido pelos brancos hiperbólicos. Conheciam a Astrologia e a praticavam. Consubstanciavam nos astros as forças naturais e todo o seu ensino era oral, sob a fiscalização do Colégio dos Iniciados.


...e tal civilização era mais adiantada que a nossa de hoje, moralmente e mesmo materialmente.


Sua decadência proveio do desequilíbrio entre a evolução moral e a material. O orgulho do poder e da ciência gerou o egoísmo e a opressão.


O luxo engendrou a sede das riquezas. Os freios morais relaxaram-se e os apetites à solta, de braços com a magia negra, trouxeram a idade da besta.


Reinaram os instintos. Devassidão e barbárie dominaram a sociedade. A anarquia instalou-se.


E o dilúvio e os cataclismos, lançados pelos Deuses irritados, pouco a pouco foram destruindo aquele grande Império, até que, 9.564 anos AC, soçobrou na mais pavorosa catástrofe."


Este relato é digno de respeito, pois existem inúmeras provas CIENTÍFICAS E ATUAIS de que uma grande catástrofe ocorreu EXATAMENTE no lugar em que as tradições colocam o continente da Atlântida.



Teorias a respeito da Atlântida



PLATÃO

 





Foi esse filósofo grego quem trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Sua história começou a surgir para ele em ao redor de 355 A.C. Ele escreveu a respeito dessa terra chamada Atlântida em dois de seus diálogos – Timeus e Critias, ao redor de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.

Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. Um dos personagens de seus diálogos, Kritias, conta uma história da Atlântida que está em sua família por muitas gerações. De acordo com o personagem, a história foi originalmente contada para seu ancestral Sólon, por um padre durante a visita de Sólon ao Egito.



De acordo com os diálogos,, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha. Poseidon dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho, ou seus herdeiros.
A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.
Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo da Atlântida ter se tornado corrupto e cobiçoso, os deuses decidiram destruí-los. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.
Em muitos pontos nos diálogos, os personagens de Platão referem-se à história da Atlântida como uma “história real” . Platão também parece colocar na história muitos detalhes sobre a Atlântida que seriam desnecessários se ele pretendesse usar isso apenas como um instrumento literário.
Em “Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.
Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”
Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.
De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais. Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.


O Fim da Atlântida: Nova Luz sobre uma antiga lenda



A Atlântida era governada em paz, era rica em comércio, avançada em conhecimento e dominava as ilhas e continentes que a rodeavam. De acordo com a lenda de Platão, o povo da Atlântida tornou-se complacente e seus líderes arrogantes;como punição, os deuses destruíram a Atlântida, inundando-a e submergindo-a em um dia e uma noite. Embora Platão tenha sido o primeiro a usar o termo “Atlântida”, há antecedentes da lenda. Há uma lenda egípcia que Sólon provavelmente ouviu enquanto viajava pelo Egito e foi passada a Platão anos depois. A ilha nação de Keftiu, lar de um dos quatro pilares que sustentavam o céu, era considerada uma gloriosa civilização avançada que foi destruída e afundou no oceano.







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